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Empresário que abrigou María Corina é preso pela ditadura de Maduro

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O empresário Ricardo Albacete Vidal, cidadão espanhol que hospedou a líder da oposição à ditadura de Nicolás Maduro, María Corina Machado, durante uma viagem ao Estado da Venezuela de Táchira, em 27 e 28 de junho, foi detido na última quinta-feira, 11.

A informação foi confirmada à CNN pelo advogado Omar Mora Tosta. De acordo com Tosta, familiares de Albacete Vidal relataram que ele foi interceptado por um grupo de homens não identificados nas instalações do hotel onde estava hospedado em Caracas, capital da Venezuela.

O advogado classificou a detenção como “arbitrária” e afirmou que, até o momento, Albacete está desaparecido, “porque não há informação”.

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Perseguições na Venezuela

O jurista destacou que Albacete tem sido alvo de perseguições nos últimos dias, até mesmo contra empresas e propriedades no interior do país.

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Em um desses episódios, vários trabalhadores foram detidos sem que houvesse apresentação de ordem de prisão.

O da Venezuela convocou uma coletiva de imprensa para as próximas horas. Tosta disse que visitou as sedes do Sebin-Helicoide e da Polícia Nacional Bolivariana em busca de informações sobre seu cliente, mas não obteve sucesso.

Sebin-Helicoide é uma propriedade da ditadura venezuelana utilizada como prisão.

Declarações do advogado sobre a inocência de Albacete

O advogado afirmou que Albacete, de 72 anos, é inocente de qualquer acusação. Ele também explicou que, para pessoas com mais de 70 anos, a lei prevê prisão domiciliar caso sofram condenação por algum delito.

Tosta acrescentou que prisões e cercos a restaurantes, hotéis e pousadas que atenderam ou tiveram contato com María Corina e o candidato presidencial da Plataforma Unitária Democrática (PUD), Edmundo González Urrutia, ocorre de maneira sistemática.

Equipamentos de som, caminhões e outros itens de pessoas envolvidas foram confiscados.

Medidas preventivas adotadas por María Corina e González Urrutia

A líder opositora, para evitar o fechamento de pousadas e hotéis, optou por se hospedar em casas privadas.

Já González Urrutia passou a levar marmitas a eventos para evitar o fechamento de restaurantes, como ocorreu recentemente em um estabelecimento no Estado de Cojedes e anteriormente em um hotel em Maracaibo. Lá, María Corina se hospedou em maio.

Fonte: revistaoeste

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