O empresário e ex-presidente dos Estados Unidos entrou para a lista de bilionários da agência de notícias nesta terça-feira, 26. Com uma fortuna estimada em US$ 7,1 bilhões, o político norte-americano subiu para o 377º lugar do ranking. É a primeira vez que ele se junta às 500 pessoas mais ricas do mundo.
A ascensão patrimonial do norte-americano foi influenciada pela sua participação de 58% na empresa de mídias sociais, Trump Media & Technology Group. A companhia lançou a rede social Truth Social e se fundiu com a Digital World Acquisition Corporation.
As ações da empresa subiram 54% assim que abriu seu capital na Bolsa de Valores de Nova York, na terça-feira. A participação de Trump na empresa passará a valer US$ 5,3 bilhões caso essa valorização seja mantida. Aumentará, assim, a riqueza para cerca de US$ 7,9 bilhões.
O bilionário está proibido de vender as ações da empresa por pelo menos seis meses. No entanto, existe uma possibilidade do conselho de administração votar para permitir que o magnata negocie as ações antes desse período.
Donald Trump está sendo acusado de fraude financeira pela procuradoria-geral de Nova York. Segundo o juiz do caso, Arthur Engoron, o empresário de 77 anos inflacionou seu patrimônio para conseguir vantagem na hora de pedir empréstimos mais vantajosos aos bancos.
Na última segunda-feira, 25, o republicano disse que poderá pagar em dinheiro a fiança de US$ 175 milhões para recorrer da multa de US$ 454 milhões.
Em uma coletiva de imprensa realizada em Nova York, o ex-presidente dos EUA afirmou que tem muito dinheiro. Entretanto, disse que gostaria de usar da sua riqueza para ser eleito nas próximas eleições presidenciais.
Investigado por fraude financeira e na lista dos 500 homens mais ricos do mundo, Trump busca voltar ao comando da Casa Branca. Neste mês, ele para ser o representante do Partido Republicano na eleição presidencial deste ano.
Gabriel de Souza é estagiário da Revista em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli
Fonte: revistaoeste