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Dívida Externa: Brasil cobra R$ 15 bilhões de mais de 10 países, incluindo Cuba e Venezuela

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O Brasil possui um de US$ 3,1 bilhões, o equivalente a R$ 15,4 bilhões, com 13 países, de acordo com o Ministério da Fazenda. A última atualização dos valores ocorreu em 31 de janeiro. Cuba e Venezuela estão na lista das nações que devem o valor bilionário.

Conforme o jornal , a do Brasil pretende revisar as dos países durante os encontros do G20. A gestão federal começou a negociar a possibilidade de descontos com outros países credores.

Cuba e Venezuela, por , que estão praticamente fora do sistema financeiro internacional, negociam saídas com o Brasil separadamente.

Cuba e Venezuela

A ilha dos Castro demonstrou interesse em pagar o valor ao Brasil, numa reunião de fevereiro. Mas o regime cubano alegou limitações para o pagamento no curto prazo, em razão dos efeitos da pandemia e do embargo -americano, em vigor desde a écada de 1960.

No caso da Venezuela, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a pasta buscaria consolidar os dados antes de discutir o tema.

Países em dívida com o Brasil

Presidente Lula com um semblante preocupado. Possível falência da Oi pode aumentar dívida pública
Dívida pública brasileira bateu recorde em 2023: R$6,52 trilhões | Foto:  Machado/Reuters

Conforme o levantamento da Fazenda, os seguintes países têm dívidas com o Brasil, vencidas e a vencer: Antígua e Barbuda, Congo, Cuba, El Salvador, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Mauritânia, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Senegal, Venezuela e Zimbábue.

A Venezuela já têm US$ 1,2 bilhão em atraso (R$ 6 bilhões), e Cuba, US$ 608 milhões (R$ 3 bilhões), além de cerca de US$ 500 milhões a vencer (R$ 2,5 bilhões). As dívidas dos demais países, vencidas, são de até US$ 143 milhões (R$ 715 milhões), individualmente.

A origem do crédito brasileiro se deu a partir de três ações: o financiamento à exportação pelo Programa de Financiamento às Exportações (Proex); o seguro de crédito à exportação (SCE) com cobertura de obras financiadas pelo BNDES; e uma modalidade de crédito que existiu até o fim dos anos 1990, a Finex.

Neste último caso, o objetivo da Finex era suprir a demanda por créditos às exportações não atendida pelo setor financeiro privado.

Já o Proex é um programa do de apoio às exportações brasileiras de bens e serviços. O projeto viabiliza o financiamento em condições equivalentes às praticadas no mercado internacional.

O SCE garante os financiamentos de crédito à exportação contra:

  • Risco comercial, quando o financiador (exportador ou banco) não recebe seus créditos concedidos ao importador (, etc.);
  • Risco politico (rescisão arbitrária, negociação geral da dívida decretada pelas autoridades do país devedor); e
  • Riscos extraordinários que impeçam o pagamento da dívida financiada (guerras, revoluções, catástrofes naturais).

Pela lei, o Brasil não pode perdoar dívidas, mas conceder descontos. Segundo O Globo, um dos objetivos do país, como presidente do G20, é negociar o endividamento global. A estratégia é incluir algum tipo de compromisso na declaração de líderes do grupo, que vão se reunir no Rio de Janeiro, em novembro.

Fonte: revistaoeste

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