Na quinta-feira 28, o Poder Judiciário da condenou 11 pastores ligados ao ministério , sediado nos , sob a acusação de lavagem de dinheiro.
Os líderes ministeriais estavam detidos há mais de dois meses, sem acesso a advogados ou familiares. Eles foram condenados a penas de prisão de 12 a 15 anos, acompanhadas de multas individuais que ultrapassam os US$ 80 milhões. A Nicarágua vive sob o regime ditatorial de .
Segundo a , no julgamento, o governo não apresentou provas da ilegalidade ou origem dos fundos supostamente “lavados”. Apesar disso, a decisão foi tomada a portas fechadas no Complexo Judicial Central de Manágua.
“Ninguém está a salvo da perseguição religiosa na Nicarágua”, afirmou Kristina Hjelkrem, advogada da ADF. “É devastador ver as falsas acusações, julgamentos e condenações destes pastores e líderes ministeriais que simplesmente partilhavam a sua fé e serviam os cidadãos do país.”
A ADF Internacional solicitou que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos exija que a Nicarágua garanta o direito à saúde, à vida e à integridade física dos pastores durante a sua permanência na prisão, enquanto o processo estiver em curso.
A Nicarágua está entre os 50 países da lista mundial de perseguição aos publicada pelo Portas Abertas, organização que presta assistência a cristãos perseguidos em todo o mundo.
O Portas Abertas descreve o tipo de perseguição da Nicarágua como “paranoia ditatorial”. “Cristãos são presos e condenados arbitrariamente”, explica o . “O objetivo é calar os cristãos e fazê-los perder credibilidade diante da população.”
Em outubro de 2023, o regime de Ortega extinguiu a ordem dos Frades Menores Franciscanos e outras 16 organizações ligadas à e a denominações evangélicas.
Com isso, os bens e imóveis das organizações foram tomados pela ditadura socialista. O Diário Oficial do regime apresentou como justificativa que as entidades não informaram fontes de financiamento e detalhes de doações.
Fonte: revistaoeste