Carlos Molina, secretário da organização regional “Un Nuevo Tiempo” e deputado do Conselho Legislativo do Estado de Carabobo (CLEC), foi preso na Venezuela, neste sábado, 17, pelo regime do ditador Nicolás Maduro.
Horas antes da detenção, o político compartilhou nas redes sociais imagens de uma em Valencia. Em outra postagem, logo na sequência da primeira, Molina mostrou um documento e escreveu: “Atas em mãos”.
#Atención Detienen al Secretario de Organización regional de Un Nuevo Tiempo y Diputado al CLEC, Carlos Molina.
Cuerpos represores lo bajaron de una camioneta al salir de la concentración en Valencia, Carabobo.
Ante la represión, seguimos firmes. No van a silenciar la verdad. pic.twitter.com/Cz1Webst3o
— DDHH Vente Venezuela (@VenteDDHH) August 17, 2024
A oposição ao ditador tem cópias das atas das eleições presidenciais e, conforme os documentos, o adversário de Maduro, Edmundo González, é o presidente eleito.
No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo chavismo, proclamou Maduro o vencedor. O órgão, contudo, ainda não apresentou as atas do pleito, conforme solicitou diversos países do mundo, como Estados Unidos, Argentina, México, Chile e Uruguai.
Em resposta à publicação da legenda de Molina, usuários compartilharam fotos e vídeos do momento da prisão. Nas imagens, é possível ver o carro interceptado por homens encapuzados que levam o parlamentar à força.
Manifestações contra Maduro ocorreram neste sábado
Manifestantes da oposição da Venezuela tomaram as ruas de Caracas hoje para protestar contra Maduro. Um vídeo divulgado pela líder da oposição, , mostra a rua repleta de pessoas.
Se lo llevaron y dejaron el carro tirado en plena vía. pic.twitter.com/5CejaEvU6G
— 🇻🇪Venezolano Libertario🗽🇦🇷🇺🇦🇮🇱 (@VenezolanoLiber) August 17, 2024
A ex-deputada convocou ainda uma mobilização global para “apoiar a verdade”. A intenção é continuar a pressão e os questionamentos sobre os resultados da eleição, de 28 de julho.
Outros protestos ocorreram na Cidade do México, no México; em Madri, na Espanha; em Buenos Aires, na Argentina; e em Miami, nos Estados Unidos. María Corina Machado compartilhou os atos em uma publicação no Twitter/X.
Fonte: revistaoeste