Autoridades da afirmaram nesta segunda-feira, 24, que parasitas de fezes humanas foram encontrados nos balões de lixo enviados pela coreia do norte durante as últimas semanas.
O Ministério da Unificação sul-coreano, responsável pela relação diplomática com Pyongyang, disse que 70 balões com terra e “muitos parasitas” foram identificados. Dentre os organismos, destacam-se lombrigas, tricocéfalos e vermes filiformes.
Os vermes identificados são comumente encontrados em fezes humanas. Segundo o ministério sul-coreano, eles são usados como adubo no lugar de fertilizantes químicos. Também foram encontrados pedaços de roupas usadas nos balões.
O envio de terra com parasitas, no entanto, não apresenta risco para a contaminação do solo, afirmou a pasta. As chances de propagação de doenças infecciosas também são baixas, visto que a quantidade de terra enviada foi relativamente pequena.
A Coreia do Norte enviou diversos balões com lixo para a vizinha do sul durante as últimas semanas. Os pacotes continham pontas de cigarro, papel higiênico e até mesmo fezes de animais.
Pyongyang justificou os ataques. O governo norte-coreano afirmou que a medida é uma retaliação às propagandas enviadas por ativistas da Coreia do Sul à população norte-coreana. O conteúdo enviado por Seul continha pen drives com músicas e objetos da cultura ocidental.
A batalha intensificou na terça-feira 18, quando tropas da Coreia do Norte invadiram a fronteira com o Sul. Os anfitriães receberam os inimigos com tiros de alerta. Foi a terceira incursão do regime totalitário de Kim Jong-un contra a Coreia do Sul.
“Vários soldados norte-coreanos que trabalhavam dentro da DMZ (zona desmilitarizada), na linha de frente central, cruzaram a Linha de Demarcação Militar”, declarou o estado-maior Conjunto de Seul. “Depois de transmissões e disparos de alerta de nossos militares, os soldados norte-coreanos recuaram em direção ao norte.”
As Coreias vivem um dos piores momentos diplomáticos em anos. No dia 9 de junho, a capital sul-coreana, Seul, anunciou que retornaria com as propagandas por megafone na fronteira com o Norte.
Fonte: revistaoeste
