Os incêndios florestais que atingem a Ilha de Maui, no Havaí, seguem há mais de uma semana, e o desastre já é considerado o mais mortal dos Estados Unidos em cem anos.
Com 111 mortes já confirmadas e outras mil pessoas desaparecidas, de acordo com autoridades locais, os incêndios pioraram devido a rajadas de vento que alimentaram e espalharam o fogo. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou estado de catástrofe natural no Havaí na última semana.
Milhares de casas foram destruídas completamente pelos incêndios, e, no meio do caos, pessoas foram vistas pulando no mar para fugir das chamas e da fumaça. Abrigos foram improvisados pelas autoridades locais para os desalojados. Oficiais, contudo, afirmam que esses alojamentos já estão quase cheios.
Incêndios no Havaí: causas e efeitos
Os incêndios no Havaí começaram no dia 8 de agosto. As causas ainda não foram oficialmente divulgadas, mas imagens de uma árvore caindo em uma linha de energia em Maui estão sendo investigadas como a possível causa para as primeiras chamas.
Desde o início, por dois dias seguidos, o fogo se espalhou com velocidade. Meteorologistas revelam que a ventania se deu devido à passagem de um furacão ao sudoeste da ilha. As rajadas registraram uma velocidade de até 100 quilômetros por hora.
Oficiais informam que, até o momento, o fogo vitimou 111 pessoas (apenas cinco vítimas foram identificadas oficialmente) e queimou cerca de 2.170 acres na cidade. O governo do condado de Maui informou que os incêndios florestais estão controlados. “Não há ameaças ativas neste momento”, afirmou o órgão.
Os incêndios no Havaí foram classificados pelo governador Josh Green como o “maior desastre natural” que o Estado Norte-Americano já presenciou.
“Nosso foco agora é reunir as pessoas quando pudermos, dar-lhes moradia e cuidados de saúde e, em seguida, voltarmos para a reconstrução”, disse o governador Josh Green à emissora norte-americana CNN.
O Pentágono mobilizou 134 membros da Guarda nacional, um corpo militar de reserva, para ajudar nas tarefas de resgate e de combate aos incêndios no Havaí.
Fonte: revistaoeste