As FDI) divulgaram, nesta quarta-feira, 29, que a ala militar do Hamas emitiu um comunicado afirmando que Shiri Bibas, de 32 anos, e seus dois filhos, Ariel, de 4 anos, e Kfir, de 10 meses, foram mortos durante um ataque aéreo israelense, na Faixa de Gaza. O bebê é o refém mais jovem entre os 240 sequestrados pelos terroristas.
De acordo com as autoridades israelenses, o Hamas não especificou quando as mortes teriam ocorrido. A pausa no combate está em vigor há seis dias, desde 24 de novembro.
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Em outras ocasiões, durante a guerra em curso, o Hamas já havia anunciado a morte de reféns que recentemente acabaram aparecendo nas listas dos libertos. Em função disso, Israel não descarta a possibilidade de ser mais uma estratégia depor parte dos terroristas:
“A organização terrorista Hamas continua a agir de maneira cruel e desumana”, diz o comunicado das FDI.
As autoridades israelenses notificaram os parentes das crianças e abriram uma investigação sobre o caso. Por coincidência, o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, estava em reunião com membros da família Bibas no momento em que o Hamas emitiu a declaração.
“Não há confirmação”, disse. “Continuaremos buscando informações e outras indicações (sobre a veracidade)”.
Até então, Israel trabalhava com a informação de que o bebê Kfir havia sido entregue pelo Hamas para um outro grupo terrorista menor, também na Palestina. Esse era o motivo apontado pelas autoridades para a dificuldade na libertação da criança.
O Exército israelense destacou que a organização terrorista palestina “é responsável pela segurança de todos os reféns mantidos na Faixa de Gaza, inclusive aqueles detidos por outras facções.”
As FDI emitiram um comunicado em que alertam sobre a responsabilidade do grupo extremista palestino: “O Hamas está colocando em perigo os reféns”, disseram. “O Hamas é obrigado a devolvê-los imediatamente a Israel.”
Conheça a história da família Bibas
A família Bibas — o pai Yarden de 34 anos, a mãe Shiri, de 32 anos, e as crianças Ariel, de 4 anos, e — foi sequestrada pelo Hamas durante o massacre de 7 de outubro. Eles moravam no kibutz Nir Oz, próximo à Faixa de Gaza.
Yarden aparece em um dos vídeos divulgados pelos terroristas com um ferimento na cabeça. Por esse motivo, os parentes acreditam que ele tenha sido mantido separado da esposa e dos filhos.
Shiri também apareceu em um dos vídeos feitos pelo Hamas durante os ataques. A imagem mostra a mulher carregando as crianças enquanto era levada pelos criminosos.
O cabelo vermelho dos irmãos, acabou fazendo com que eles ficassem conhecidos em Israel como “os ruivos”.
Desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, na sexta-feira, 24, cerca de 60 mulheres e crianças foram libertadas pelos terroristas. A cada dia, a família Bibas tinha suas esperanças frustradas por não ver os nomes de Shiri, Ariel e Kfir nas listas.
Fonte: revistaoeste