O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou um relatório técnico favorável sobre a Argentina, sob a administração do presidente Javier Milei. O órgão internacional mostrou que o país não apenas atendeu às metas financeiras, mas as também superou. Com isso, foi aprovada a revisão de empréstimo.
Esse progresso possibilitou o avanço para a oitava revisão do acordo de assistência financeira de US$ 44 bilhões (aproximadamente R$ 226 bilhões) inicialmente firmado durante o governo de Mauricio Macri (2015-2019).
Com essa validação, a Argentina aguarda um próximo desembolso de aproximadamente US$ 800 milhões (cerca de R$ 4,1 bilhões), que será avaliado pelo Conselho Executivo do FMI nas próximas semanas.
Segundo o FMI, pela primeira vez em 16 anos, a Argentina alcançou um superávit fiscal trimestral. O país também observou uma redução significativa na inflação, uma reversão na tendência de suas reservas internacionais e uma expressiva diminuição do risco soberano.
O governo do libertário Milei foi elogiado por ampliar a assistência social a mães e crianças vulneráveis e por adotar medidas para preservar o poder de compra das pensões.
Elogios à política de Milei
A vice-diretora do FMI, Gita Gopinath, que visitou recentemente Buenos Aires, manifestou contentamento com os avanços do governo Milei.
“É crucial melhorar a qualidade e a equidade na consolidação fiscal”, ressaltou a renomada economista indiana-norte-americana.
Gopinath também destacou a necessidade de implementar planos para ampliar esses progressos e assegurar proteção aos grupos mais vulneráveis da sociedade.
O FMI também enfatizou a necessidade de manter políticas fiscais, monetárias e cambiais estritas, focadas no equilíbrio fiscal sem depender de financiamento do banco central, com ênfase na desinflação e no fortalecimento das reservas.
O organismo internacional considera cruciais as reformas macroeconômicas e estruturais em andamento, propostas pelo governo Milei, para manter a recuperação econômica e superar desafios ligados à produtividade, ao investimento privado e ao emprego formal.
Fonte: revistaoeste