A fez uma solicitação formal para ser incluída como “parceiro global” da . O ministro da Defesa do país, , se reuniu nesta quinta-feira, 18, com Mircea Geoana, secretário-geral-adjunto da aliança militar, para entregar a carta de intenções.
O encontro ocorreu em Bruxelas, na Bélgica. Atualmente, a Colômbia é o único país da América Latina com o status. Por meio de uma publicação no Twitter/X, Petri confirmou o pedido e disse que o país seguirá trabalhando na recuperação de vínculos que permitam modernizar e capacitar as Forças Armadas no padrão da Otan.
Me reuní con @Mircea_Geoana, Secretario General Adjunto de la @NATO. Le presenté la carta de intención que expresa la solicitud de Argentina en convertirse en un socio global de esta organización. Seguiremos trabajando en recuperar vínculos que permitan modernizar y capacitar a… pic.twitter.com/PN0s5bx9U2
— Luis Petri (@luispetri) April 18, 2024
Segundo informações do portal Infobae, Petri informou ao segundo em comando da Otan que o novo governo argentino decidiu não ingressar no bloco dos Brics como sua primeira medida política. Isso sugere que o país está buscando distanciar-se da influência da China e da Rússia.
Ao solicitar ser um “parceiro global”, a Argentina pretende colaborar com a Otan em operações de paz, ciberdefesa, combate à desinformação e segurança marítima. Segundo a organização, os “parceiros globais” trabalham em conjunto com os membros da aliança, incluindo o compartilhamento de informações e a participação em operações militares.
Em março, foi divulgado que o presidente da Argentina, , estava negociando a compra de 24 caças F-16 que foram usados pela Dinamarca. O valor desembolsado na aquisição dos de fabricação é de aproximadamente US$ 664 milhões.
As movimentações de Milei representam um avanço importante para a renovação da defesa nacional argentina. Buenos Aires não conta com aviões de caça desde que aposentou o último Mirage francês que operava, em 2015.
Atualmente, a frota da Força Aérea da Argentina tem apenas 12 aviões de ataque americanos A-4 Fightinghawks, dos quais apenas cerca de cinco estão aptos a operar. Esses aviões são considerados “novos” e foram adquiridos em 1994. A última entrega foi em 2000. Além disso, há 11 modelos mais antigos do Tucano da Embraer, que também têm uso limitado.
Fonte: revistaoeste