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Argentina rotula Hamas como organização terrorista: declaração oficial

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O governo da Argentina declarou o Hamas como uma organização terrorista internacional, informou o gabinete do presidente Javier Milei em um comunicado divulgado na sexta-feira 12.

A justificou a declaração citando, entre outros motivos, os ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro, que resultaram na morte de 1,2 mil pessoas — a maioria civis — e no sequestro de cerca de 250. Estes eventos desencadearam a de Israel contra o Hamas em Gaza.

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Razões da Argentina para a declaração do Hamas como organização terrorista

Presidente Javier Milei usa terno preto, camisa clara e gravata preta
O Presidente Da Argentina, Javier Milei | Foto: Reprodução/Casa Rosada

Segundo o governo de Milei, os ataques de 7 de outubro fazem parte do “extenso histórico de atentados terroristas” do Hamas. “O presidente Javier Milei tem o compromisso inabalável de reconhecer os terroristas pelo que são. É a primeira vez que existe política de fazê-lo”, afirmou o comunicado.

O Hamas, que controla o governo em Gaza, é um extremista cuja ala militar é responsável por diversos ataques e é considerado uma organização terrorista pelos governos dos EUA e da União Europeia.

Milei, que assumiu o cargo em 10 de dezembro, declarou várias vezes que Israel e os Estados Unidos são dois países que considera aliados-chave de seu governo.

A decisão de classificar o Hamas como organização terrorista alinha a Argentina com a postura de seus aliados internacionais, reforçando o comprometimento do novo governo em combater o terrorismo.

O Brasil não classifica o Hamas como terrorista e, desde os ataques de 7 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aliados petistas têm condenado com veemência a reação de Israel.

Para o governo israelense, esse tipo de posicionamento — comum entre os líderes de esquerda — é uma negativa ao direito de autodefesa de Israel, injustamente atacado pelos terroristas.

A justifica do governo brasileiro para não declarar o Hamas como organização terrorista é que o da Relações Exteriores segue uma lista do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) onde constam os grupos considerados terroristas, e o Hamas não está nessa relação. O cumprimento da lista da ONU não é obrigatório.

Fonte: revistaoeste

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