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Argentina mantém superávit público em abril pelo quarto mês seguido

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A registrou um superávit primário em abril, pelo quarto mês consecutivo. A informação foi divulgada na última quinta-feira (16) pelo ministro da Economia, Luis Caputo.

A "Casa Rosada", Palácio Presidencial da Argentina | Foto: Shutterstock
A “Casa Rosada”, Palácio Presidencial Da Argentina | Foto: Shutterstock

As contas públicas argentinas fecharam no azul com 264 bilhões de pesos no mês passado. Um valor equivalente a 0,2% do da .

A arrecadação foi superior ao nível das despesas (sem contar os juros sobre a dívida pública) graças aos cortes dos repasses para as províncias e efeito inflacionário nas aposentadorias, que não foram reajustadas.

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Considerando os juros da , o resultado financeiro continua positivo em 17,4 bilhões de pesos.

“Essa é a primeira vez desde 2008 que se alcançam 4 meses consecutivos de superávit das contas públicas. Este resultado foi alcançado sem ainda ter sido aprovado o capítulo fiscal da Lei de Bases, e reafirma o compromisso do Governo com o equilíbrio financeiro em 2024”, informou o Ministério da Economia da Argentina em nota.

Queda na arrecadação e nos gastos públicos

Em abril, a foi de 6,7 bilhões de pesos, o que significou uma queda real anual de 6,5%.

O resultado foi provocado pela diminuição dos impostos gerado pela atividade econômica interna. Por outro lado, os impostos de exportação e sobre propriedades, registraram uma alta expressiva.

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Mas se as receitas diminuíram, as despesas primárias caíram ainda mais, atingindo 6,5 bilhões de pesos em , uma diminuição real de 25% em termos anuais, impulsionada pelos cortes a benefícios sociais.

FMI elogia saneamento das contas públicas da Argentina

O confirmou na última quinta-feira que o governo da “superou” as metas do primeiro trimestre e concordou com um excedente primário de 2% do PIB para o ano.

“O ajustamento fiscal do primeiro trimestre foi equivalente, em termos anuais, a 5,5 pontos percentuais do PIB, ou seja, 1 ponto percentual do superior ao necessário para atingir o equilíbrio fiscal”, afirmou a entidade internacional.

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Em seu último relatório técnico sobre a , o elogiou o superávit fiscal trimestral do país, a rápida queda da inflação, a mudança de tendência nas reservas internacionais e a significativa redução do risco soberano.

“É necessário continuar os esforços para melhorar a qualidade e a equidade da consolidação fiscal, afinar os marcos de política monetária e cambial, assim como atender os gargalos para o crescimento da “, salientou o .

Fonte: revistaoeste

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