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Argentina condena Irã por atentados fatais em Buenos Aires nos anos 90

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A Justiça da Argentina concluiu que o foi o responsável pelos atentados à Embaixada de Israel e à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em Buenos Aires, ocorridos em 1992 e 1994, respectivamente.

Os juízes Carlos Mahiques, Angela Ledesma e Diego Barroetaveña decidiram que o Hezbollah, grupo xiita libanês ligado a Teerã, foi o executor dos ataques, que resultaram na morte de 114 pessoas. O Irã foi descrito na sentença como um “Estado terrorista”, e o atentado à Amia foi classificado como um “crime contra a humanidade”.

“O Hezbollah executou uma operação que respondia a um desígnio político, ideológico, revolucionário e sob o mandato de um governo, de um Estado”, afirmou Mahiques à Rádio Con Vos.

Para Jorge Knoblovitz, presidente da Delegação de Associações Israelitas Argentinas, a sentença é histórica. “Não apenas a Argentina merecia isso: as vítimas mereciam”, disse ao canal LN+.

A decisão judicial foi proferida com outra sentença, que revisa possíveis irregularidades e encobrimentos durante a investigação dos atentados.

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Ninguém foi preso pelos ataques na Argentina

Até o momento, nenhum suspeito foi preso em relação a esses crimes, e os motivos por trás dos ataques ainda não foram totalmente esclarecidos.

O local do atentado foi transformado em um memorial para as vítimas, e anualmente são realizadas cerimônias para lembrar o evento.

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Entenda o caso

O ataque à Embaixada de Israel em Buenos Aires ocorreu em 1992 e é um dos eventos mais trágicos na história dos atentados terroristas internacionais.

Esse ataque não apenas teve um profundo impacto nas comunidades locais, mas também nas , especialmente entre Argentina, Israel e os países envolvidos indiretamente por meio de conexões terroristas.

Durante o início dos anos 1990, a Argentina mantinha relações diplomáticas significativas com Israel, enquanto também abrigava uma das maiores populações judaicas da América Latina. Este período foi marcado por um aumento nos ataques terroristas globais, com muitos ligados a grupos extremistas do Oriente Médio.

O ataque foi perpetrado por um suicida, que dirigiu uma van carregada de explosivos até a frente do prédio da embaixada. O grupo terrorista Hezbollah, com base no Líbano, foi amplamente acusado de estar por trás do ataque, com alegações de apoio e financiamento do Irã.

Acredita-se que as motivações por trás do atentado incluíam:

  • Retaliação contra Israel por suas ações no Líbano e outras partes do Oriente Médio;
  • Desestabilizar a relação entre Argentina e Israel, influenciando a política externa argentina; e
  • Semear medo e discordância em uma nação que historicamente tem sido um refúgio para a diáspora judaica.
  • Diplomacia e segurança: o ataque exacerbou as preocupações de segurança global em embaixadas e outras instalações diplomáticas, o que levou a uma revisão e fortalecimento das medidas de segurança em muitos países.
  • Investigações e Justiça: a investigação subsequente foi marcada por críticas e controvérsias, com acusações de incompetência e possíveis encobrimentos. Ainda há debates e processos judiciais em curso, que visam a resolver os casos e trazer os responsáveis à Justiça.
  • Relações internacionais: as relações entre Argentina, Israel e Irã foram significativamente afetadas, com a Argentina tornando-se mais cautelosa em suas interações diplomáticas e comerciais.

Fonte: revistaoeste

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