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Argentina anuncia impressão de notas de 20 mil e 50 mil pesos em resposta à hiperinflação

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O presidente da , , anunciou na terça-feira 26 que o Banco Central do país vai emitir notas de 20 mil e 50 mil argentinos, que correspondem atualmente a cerca de R$ 120 e R$ 300, respectivamente.

O objetivo é diminuir a quantidade de papel- em circulação no país, que vive a maior inflação em 32 anos.

A medida foi confirmada por Milei depois de ser questionado sobre isso durante uma entrevista ao canal de notícias La Nación +.

“Imagina que você tem que fazer um pagamento em dinheiro e tem que andar com um bolo de papéis”, disse.

“É uma etiqueta na testa dizendo ‘me roube’. Isso dificulta muito as transações e aumenta muito os custos.”

Diminuir circulação de pesos na Argentina

De acordo com o presidente, os custos e as taxas de transações teriam sido uma estratégia de kirchneristas – movimento político ligado aos ex-presidentes da Argentina Néstor e – para reduzir a velocidade de circulação de dinheiro. Com a iniciativa, a grande transação de notas só seria necessária para o setor cambiário, na compra de dólares.

“Fechando a torneira do BC [Banco Central] e do Fisco, a quantidade de dinheiro não cresce”, explicou.

Javier MileiJavier Milei
A medida de Javier Milei tem como objetivo diminuir a quantidade de papel-moeda em circulação no país, que vive a maior inflação em 32 anos | : Prensa del Senado de la Nación Argentina

O presidente não disse quando as novas notas vão começar a ser emitidas. O Banco Central do país não se pronunciou sobre o assunto.

A nota mais alta em circulação atualmente na Argentina é a de 2 mil pesos (cerca de R$ 12), que passou a ser emitida em fevereiro também como tentativa de diminuir a circulação de dinheiro.

Decreto de Necessidade e Urgência

Em novembro, a inflação argentina chegou a 12,8%, com acumulado de 160,9% em 12 meses.

Depois da publicação do Decreto de Necessidade e Urgência assinado por Javier Milei em 20 de dezembro, os planos de saúde informaram a clientes aumentos em torno de 40% no valor da mensalidade a partir de janeiro.

No começo deste mês, a gasolina, que estava com o preço congelado, aumentou 30% e, depois da posse de Milei, sofreu um novo reajuste, em cerca de 40%.

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Fonte: revistaoeste

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