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Anne Frank House desaprova desculpas para ataques antissemitas: declaração exclusiva

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A Anne Frank House, instituição voltada à memória de Anne Frank e ao combate ao preconceito, enviou uma declaração a , na qual informa que “não há absolutamente nenhuma justificativa para o comportamento antissemita sem precedentes”, ao se referir aos ataques de grupos pró-radicais palestinos a torcedores do Maccabi Tel-Aviv. “Não há desculpa para o ódio contra os judeus.”

De acordo com a entidade, que recebe cerca de 1,3 milhão de visitantes por ano, o momento agora é de encarar com urgência a ão para a qual ela foi criada.

“A história de vida de Anne Frank começou com preconceito e preconceitos: questões que ainda levam ao antissemitismo e outras formas de discriminação no mundo de hoje”, declarou a instituição, sediada em Amsterdã.

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“Como Anne Frank House, um museu e organização educacional criado em cooperação com o pai de Anne, Otto Frank, queremos conscientizar [os jovens] sobre os perigos do antissemitismo, racismo e discriminação e a importância da liberdade, igualdade de direitos e democracia – junto com parceiros em todo o mundo.”

A reação firme da instituição busca rebater as tentativas de justificar a violência sob o argumento de que houve provocações por parte dos torcedores israelenses, que, segundo alguns relatos, entoaram cânticos em apoio a Israel e contrários aos palestinos.

Diferentes formas de antissemitismo

A figura de Anne Frank, jovem judia que registrou em seu diário a perseguição sofrida durante a ocupação nazista, tornou-se um símbolo contra o preconceito.

Durante a Segunda Guerra Mundial, ela e sua família se esconderam no anexo de um prédio em Amsterdã para escapar da perseguição nazista.

O local se tornou o que é agora a Anne Frank House, um museu com os objetos utilizados pela família e ao mesmo tempo um centro educativo.

A família foi capturada e enviada a campos de concentração, onde Anne morreu aos 15 anos. Sua história alerta sobre os perigos da intolerância e do ódio racial e religioso.

No esconderijo, Anne Frank escreveu um diário no qual relatava suas vivências e pensamentos. O comovente depoimento, divulgado por seu pai, Otto, que sobreviveu ao campo de concentração e se casou novamente, se tornou um dos mais famosos livros de todos os tempos: O Diário de Anne Frank.

Atualmente, o antissemitismo persiste em diferentes formas, mesmo depois da criação do em 1948, que buscou oferecer um lar seguro para os judeus.

A hostilidade contra torcedores do Maccabi Tel-Aviv, segundo organizações de direitos humanos, reflete tensões políticas no Oriente Médio, mas também uma persistência de estereótipos e ódios antigos.

Fonte: revistaoeste

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