Nos anos 90, essas quatro amigas foram demitidas juntas, só que elas não aceitaram a condição, empreenderam no setor petrolífero e hoje são megaempresárias. Viraram o jogo!
Claudia Aguirre, María Luisa Rodríguez, Silvia Blanco e Patricia Ferraresi tiveram seus destinos cruzados em 1992. Todos as quatros trabalhavam na empresa de gás e petróleo yacimientos petrolíferos fiscales. Uma lei aprovada na época privatizou a companhia, e todas perderam o emprego.
O que de início foi um terror, acabou se tornando uma oportunidade na vida dessas mulheres. Juntas, elas uniram seus conhecimentos e criaram uma importante empresa de serviços do setor petrolífero, o Grupo LCV (Las Chicas de Varela) se tornou até internacional!
Usaram a verba rcisória
Uma lei argentina, que dispôs sobre a privatização da empresa que as amigas trabalhavam, tornou a companhia um caos, com demissões em massa e elas se viram, de um dia para o outro, na rua.
Com as verbas rescisórias, empréstimos e um laboratório improvisado em uma pequena casa alugada, as amigas se apoiaram uma nas outras e, aos poucos, se tornaram megaempresárias.
A virada no jogo
A Las Chicas de Varela começou modesta. Uma casa alugada pelas meninas era o espaço principal da instituição. A área de atuação principal é o estudo, exploração e desenvolvimento de reservatórios de petróleo e gás.
Além disso, as quatro também exportam planos para indústrias de hidrocarbonetos e prestam serviços a Vaca Muerta, um megacampo de gás argentino.
De pouco em pouco a demanda de trabalho foi crescendo, e as quatros tiveram que ampliar.
“Quando fundamos a empresa, fazemos por necessidade, ficamos sem trabalhar e sem fazer o que gostávamos. Também sabíamos que não havia mais laboratórios no país que prestassem esses serviços, vimos a oportunidade”, afirmou Claudia, uma das sócias fundadoras.
Tudo no início era muito artesanal, explica a mulher.
“No começo éramos seis mais um técnico que também havia sido demitido da YPF, as pedras eram cortadas por máquinas feitas pelo meu pai. Tudo era artesanal”, lembrou.
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Expansão
De quatro elas se tornaram 15 mil!
A empresa cresceu tanto que foi preciso ampliar.
“Depois que começaram a crescer e ter mais pessoas, abriu-se a oportunidade de irmos a outros países oferecer nossos serviços. Bolívia e Peru foram os primeiros. Esse foi um dos nossos primeiros marcos, porque a partir daquele ano, em 1997, já éramos internacionais”, disse Claudia.
Embora o objetivo inicial era empreender no campo de óleo e gás, ao longo dos anos, todo o conhecimento que as quatros amigas tinham possibilitou entrar outras áreas de exploração.
Hoje elas também são especialistas no estudo de rochas aplicadas em outros ramos: mineração, hidrogeologia e meio ambiente.
Que virada inspiradora!
Com informações de Clarin
Fonte: sonoticiaboa