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Reptilia estreia com coleção inspirada no tempo e nas mulheres no SPFW N57

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Formada em arquitetura, a curitibana Heloisa Strobel, criadora da Reptilia, sempre teve como norte do seu trabalho a máxima “forma e função”. Para deixar evidente que essa influência amadureceu ao longo dos dez anos de marca, a estilista transpôs essa herança à sua coleção que estriou no São Paulo Fashion Week na última quarta-feira (11).

Reptilia apresentou na passarela a coleção‘‘Indelével’’ a partir de diferentes texturas com matéria-prima essencialmente brasileira. Nela, o espectador foi inserido em uma atmosfera modernista, explorando peças funcionais e, ao mesmo tempo, escultóricas. Minimalistas e sem ornamentos, elas contaram uma história na sua própria estrutura.

“Nosso DNA que vem da arquitetura. Além disso, estou explorando a passagem do tempo, que é mais do que um tema; é um questionamento pessoal que eu venho trazendo como mulher, como criadora e como empresária no mundo da moda’’, revela Heloisa. Saiba mais abaixo!

Como foi o desfile da Reptilia no SPFW N57?

Modelo com look bordô de Reptilia
Fonte: Ze Takahashi/ @agfotosite

A coleção leva o nome Indelével por abordar aquilo que não desaparece com o tempo, carregando características que são pilares da marca, como atemporalidade e permanência. Sendo assim, a influência desses questionamentos avança até a escolha do casting diverso, composto em parte por modelos 40+ como Marina Dias, Neon Cunha e Rosa Saito.

Com pensamento agênero, tem no tecido o seu ponto inicial, possibilitando diferentes intervenções têxteis, em um modus operandi detalhado que segue o formato slow fashion. ‘’Essa coleção apresenta novas bases de tecido, novas modelagens e uma cartela de cores mais ácida, que é novidade para quem nos conhece há tempos. Mas o que se revela de mais imediato são as texturas”, diz Heloisa.

Em seguida, a estilista completa: “Eu mergulhei nas texturas porque considero que completar uma década de moda autoral no Brasil é uma conquista que ‘marca na pele’. Além disso, trouxemos ainda tecidos inovadores que proporcionaram um resultado bem escultórico. Estamos indo mais a fundo nesse traço arquitetural do meu trabalho”.

Com design voltado para rotinas urbanas, o olhar essencial da marca resulta em diversas possibilidades de modelos versáteis, desmontáveis e multifuncionais. Moda brasileira para o vestir atemporal é como se define a Reptilia. E aqui ela propõe novas peças em 36 looks, além dos clássicos como a jaqueta Anjo. Assim, as composições apresentaram um cruzamento de shapes retos e arredondados, muitas golas, recortes, alfaiataria, e até acessórios e aviamentos em diferentes materiais, como metal e resina, assinados por Carlos Penna e Márcio Krakhecke, respectivamente.

Ficha Técnica do desfile no SPFW N57

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Sobre a Reptilia

Conectando processos artesanais e inovações tecnológicas, Reptilia é uma marca de bases de redução de impacto e design atemporal. Com peças de resultado minimalista e bastante autoral, as silhuetas contemporâneas, pensadas para além de gêneros, transparecem grande influência da arquitetura modernista, bem como das artes, da fotografia e do minimalismo. Então, esses recortes se solidificam na experiência na arquitetura da estilista Heloisa Strobel.

A marca acredita em oferecer uma experiência de design e a produção das coleções é confeccionada no ateliê próprio, que tem como pilares a produção ética e eco-consciente, seguindo o formato slow fashion. Dessa maneira, cada peça carrega uma história de criação, pesquisa e busca.

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Fonte: fashionbubbles

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