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O que é aleitamento materno e qual sua importância?

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O aleitamento materno é parte essencial da maternidade. Ao nascer, é recomendado pelos especialistas que todo bebê consuma somente leite materno, pelo menos, durante os primeiros seis meses. Há alguns casos que é necessário o uso de fórmulas, entretanto, somente quando indicadas por profissionais da saúde.

O leite é muito rico em nutrientes e é uma forma da natureza garantir ao pequeno que ele se alimentará de tudo aquilo que precisa. Neste artigo, entenda melhor o que é, sua importância, os aspectos mais relevantes desse período na vida humana e suas classificações. Vamos lá?

O que é aleitamento materno?

O aleimentamento materno é uma estratégia de alimentação das crianças nos primeiros anos de vida. Ele pode, inclusive, prevenir mortes e doenças, como mostra a Secretaria de Saúde do Paraná.

Há uma campanha do Ministério da Saúde que recomenda que todo bebê seja alimentado com leite materno exclusivamente até os seis meses.

E, mesmo após a introdução de outros alimentos, inclusive os sólidos, o aleitamento esteja presente até os dois primeiros anos ou até mais, a depender do interesse e disponibilidade de cada mãe.

A riqueza de nutrientes do leite materno é muito relevante, e podemos pontuar entre seus principais componentes:

  • Glóbulos brancos e células do sistema imune: responsáveis por reforçar o sistema imunológico da criança e que ajudam no desenvolvimento dos órgãos;
  • Proteínas: mais de 1000 proteínas estão presentes no leite materno com um grande impacto na vida do bebê;
  • Aminoácidos: componentes essenciais para o desenvolvimento cerebral e do organismo como um todo;
  • Oligossacarídeos: atuam como probióticos reforçando o intestino da criança e como protetor, evitando a circulação de bactérias pelo corpo;
  • Enzimas: que funcionam como catalisadoras de reações químicas essenciais para a vida da criança;
  • Anticorpos: ou imunoglobulinas, que estão presentes no leite materno para reforçar o sistema imunológico do filho;
  • Ácidos graxos: ácidos essenciais para o desenvolvimento da criança;
  • Fatores de crescimento: atuam no correto desenvolvimento do organismo do bebê;

Todos esses componentes e seus respectivos benefícios estão presentes em um só alimento: o leite materno! Por isso, a recomendação é que o aleitamento exclusivo seja levado até os 6 meses, e mesmo que tenha outros alimentos inseridos na dieta, ainda seja mantido.

Alguns pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa apontam que 22,2% dos óbitos de crianças poderiam ser evitados se o leite materno fosse oferecido corretamente, durante o primeiro ano de vida do bebê.

Aproveite para ler também: o que fazer quando o bebê prefere a mamadeira!

O que é aleitamento materno?

Como se classifica o aleitamento materno?

De uma forma geral, a administração do leite materno pode ser classificada de duas formas principais: exclusivo e complementar. A primeira é o aleitamento materno até os 6 meses. A outra é aquela na qual o leite materno é oferecido com outros alimentos.

Em outro post, tiramos todas as suas dúvidas sobre amamentação. Aproveite para ler!

O leite ainda deve estar presente até os 2 anos ou mais, se possível. Já neste período, oferecido com outros alimentos importantes também para o crescimento da criança. Para saber mais, veja nosso conteúdo sobre a pirâmide alimentar infantil.

Qual a importância do aleitamento materno?

O aleitamento materno é importante para prevenir doenças, aumentar a imunidade e nutrir a criança com tudo que ela precisa nos primeiros meses. Uma pesquisa de cientistas da Universidade de São Paulo mostrou que bebês podem dobrar o seu tamanho em relação ao nascimento com o aleitamento exclusivo.

E segundo estudo de nutricionistas da USP, o leite materno é um leite essencial para a saúde dos bebês em seus primeiros meses de vida, evitando doenças como:

  • Enfermidades respiratórias;
  • Doenças gastrointestinais;
  • Infecções diversas;
  • Doenças inflamatórias;
  • Impede a invasão de alguns vírus e bactérias.

Por todos esses benefícios, o leite materno deve ser administrado corretamente até os 2 anos. Com sua ingestão, a criança terá a oportunidade de crescer saudável.

Quais são as 4 fases do aleitamento materno?

Fisiologicamente, o aleitamento pode ser dividido em 4 fases distintas: mamogênese, lactogênese, lactopoese e ejeção do leite. Veja mais sobre a cada uma delas a seguir:

  • Mamogênese: nesta fase, a glândula mamária aumenta para produzir leite, um processo parecido acontece quando a mulher entra na puberdade, mas notavelmente são processos diferentes e, neste período, a função é a amamentação;
  • Lactogênese: nesta fase, o leite materno é produzido, sendo sua secreção iniciada e a síntese do leite é começada pelas células alveolares;
  • Lactopoese: se a lactogênese é a produção de leite, a lactopoese é a sua manutenção conforme ele é ingerido pela criança;
  • Ejeção do leite: o nome bastante autoexplicativo diz respeito à fase do aleitamento onde o leite é ejetado pelo mamilo, saindo do lúmen para os dutos, dos dutos para a ampola e da ampola sendo ejetado pelo mamilo.

Conhecendo essas 4 fases do aleitamento, fica claro o quão complexo é esse processo que parece tão comum, singelo e natural. Com isso, inclusive, fica mais fácil entender o que fazer em caso de desmame precoce.

mamadeira com bico cheia de leite e no fundo uma mãe brinca com o seu bebe

Quais os 5 tipos de aleitamento materno?

Os cinco tipos de aleitamento materno são: exclusivo, predominante, tradicional, complementado e misto. Essa é uma definição utilizada pelo SUS. Veja o que é cada um deles:

  • Aleitamento exclusivo: quando a criança apenas toma o leite materno e mais nada, lembrando que até os 6 meses essa é a prática ideal;
  • Aleitamento predominante: quando a criança recebe, além do leite materno (que ainda é a maioria da sua alimentação), outros líquidos como infusões, chás, água, suco de frutas e outros;
  • Aleitamento materno tradicional: quando a criança recebe, independente da situação, o leite materno;
  • Aleitamento complementado: quando a criança passa a receber um pouco de alimento sólido ou pastoso, junto do leite materno, mas ainda assim ambos alimentos se complementam, não substituem;
  • Aleitamento misto: quando, além do leite materno, a criança recebe outro tipo de leite.

O aleitamento é uma etapa importantíssima na vida de qualquer criança e tem benefícios praticamente exclusivos e essenciais para a vida de qualquer bebê. Por esse motivo, é fundamental seguir à risca as recomendações do seu médico de confiança.

Tivemos muita informação neste texto, não é mesmo? Então, agora é hora de ler um conteúdo mais descontraído. Por isso, aproveite e veja nossas dicas de como montar um armário unissex para os seus filhos.

Fonte: blog brandili

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