Os cuidados pessoais masculinos têm ganhado cada vez mais força e a prova de que os homens têm buscado, cada vez mais, vestirem roupas da nova coleção, usarem produtos que melhoram a aparência da pele e do cabelo estão constatados nos relatórios do Sebrae.
Conforme os dados, o nicho de moda masculina representa 30% de todo o segmento, tende a seguir em ascensão. Desde 2014 os relatórios apontam o Brasil como um dos países com maior potencial de moda masculina do mundo, se destacando como o oitavo maior mercado entre os países com as maiores receitas geradas pelo vestuário masculino.
Segundo a pesquisa, os lucros são em dólares. O Brasil movimenta cerca de US$ 15 bilhões no que se refere ao vestuário masculino, a receita mundial chegou a US$ 489 bilhões. A projeção é de que até 2026 o valor em vendas mundialmente chegue a US$ 705 bilhões, em roupas, peças íntimas, acessórios e produtos de beleza masculinos.
Cada dia mais vaidosos e consumistas, os homens investem mais quando o assunto é vestuário, lazer, ou cuidados com saúde e beleza. A média de gasto pode chegar até a 30% a mais do que o público feminino em alguns quesitos como peças íntimas, por exemplo.
Esta mudança de comportamento reflete positivamente no mercado de moda masculina, cujo consumo cresce cerca de 14% ao ano, de acordo com dados do mercado global.
Esse crescimento não é novidade para o empresário Junior Macagnam, proprietário de uma marca em Cuiabá. Ele afirma que os homens estão cada vez menos preocupados com críticas ou preconceitos, e cada dia mais focados em se cuidar e vestir bem.
“Os homens estão se preocupando mais com a sua aparência, por isso, a relevância deles para o setor de moda tem crescido ano a ano. Em geral, eles buscam muito mais que conforto, eles querem qualidade, personalidade, praticidade e autenticidade. Os estilos são variados, desde social, esportivo, despojado e até mesmo alternativo”, falou.
Fonte: primeirapagina