Os antigos egípcios, romanos, druidas e vikings já decoravam suas casas e templos com plantas verdes em épocas especiais. Os egípcios acreditavam que o solstício era o período em que o deus Rá se recuperava de suas doenças, e a decoração simbolizava a vitória da vida sobre a morte.
Já os romanos, acreditavam no deus Saturno, da agricultura, e decoravam as casas e templos para celebrar o solstício de inverno. A data marca o início do inverno.
Os druidas, sacerdotes dos celtas, decoravam os templos com galhos verdes para simbolizar a vida eterna. Os vikings acreditavam em Balder, o deus do sol, e as plantas perenes eram a planta dele.
Solstício
É o momento em que o sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge e a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrer duas vezes por ano: em junho e dezembro.
Árvore de Natal
A árvore de Natal pode ter surgido da tradição de encenações medievais na véspera de Natal, que representavam o Jardim do Éden. Outra possibilidade é que a tradição tenha surgido na Idade Média, quando Carlos Magno conquistou o norte da Itália, a atual Alemanha, o sul da França e o norte da Espanha.
Naquela época, as cidades tinham tradições de decoração de árvores, e a miscigenação cultural pode ter importado essa festividade para o cristianismo.
O padre explica também que tradição de montar a árvore tem origem mais forte entre os cristãos evangélicos, do que entre os católicos. Martinho Lutero foi adepto da árvore de Natal.
“Esse costume, anteriormente, era tido como pagão e tem a ver com o solstício de inverno, que ocorre na Europa, por isso, era chamada a ‘Festa da Escuridão’, assim colocavam vela e aí tinham os rituais que, em princípio, também eram considerados pagãs”.
Origem da árvore de Natal moderna
Vários estudos apontam que as árvores de Natal tenham origem na Alemanha. E na história, duas passagens contribuíram para a modernização e popularização desse que é um dos símbolos natalinos mais presentes no mundo.
A primeira passagem relata que, no Reino Unido, a rainha Carlota – princesa de um ducado alemão casada com o rei Jorge III em meados do século 18 – teria introduzido a primeira árvore de Natal na residência real da Inglaterra. Mas foi outra rainha britânica que tornou as árvores de Natal o atual símbolo sazonal.
Em 1848, a rainha Vitória e seu marido, o príncipe Alberto (imigrante alemão), instigaram a imaginação dos admiradores da realeza em todo o mundo quando o jornal ‘Illustrated London News’ publicou uma ilustração da família reunida em torno de uma árvore de Natal decorada. A rainha Vitória ditava tendências na época e, assim, a tradição se popularizou em todo o mundo.
Mas, e o pinheiro? 🎄
Na Antiguidade, os pinheiros eram símbolos de prosperidade, pois suas folhas permaneciam verdes. O formato triangular do pinheiro foi associado à Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). As folhas resistentes e perenes do pinheiro foram associadas à eternidade de Jesus.
Fonte: primeirapagina