O Miguel, um garoto com autismo de 9 anos, sempre gostou muito do achocolatado da marca Piracanjuba. No entanto, a empresa fez uma mudança na embalagem e o menino, que tem seletividade alimentar, parou de consumir o produto.
A sua mãe, Ana Paula, teve a ideia de mandar um e-mail para a Piracanjuba explicando a situação. Eles não só responderam, como enviaram um adesivo com o design antigo do achocolatado para a Ana Paula colar na embalagem atual.
Com a embalagem a que estava acostumado de volta, o Miguel voltou a consumir o achocolatado. Uma ideia muito criativa que deu certo e fez com que o recuperasse o interesse pelo seu produto preferido. A mudança de uma embalagem pode parecer uma coisa simples para muitas pessoas. No entanto, coloque-se no lugar de quem tem autismo e seletividade alimentar e você entenderá a diferença.
“Realmente ele não come de tudo. Não aceitava a nova embalagem e fiz de tudo. Levei no mercado, mostrei, conversei e nada adiantou. Então, tive a ideia de mandar uma mensagem para a Piracanjuba relatando e confesso que sem esperança. Não esperava que fossem ler”, disse Ana Paula em post no Instagram.
Ela explicou que, poucos dias após o e-mail, recebeu uma ligação da empresa oferecendo os adesivos como solução para que o achocolatado tivesse o mesmo visual de antes. Segundo a própria Ana Paula, foi um ato de muita gentileza da Piracanjuba, já que, muitas vezes, as mães de crianças autistas sentem-se sozinhas para lidar com esse tipo de situação.
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Gratidão
“Estou relatando pois achei que devia um agradecimento à Piracanjuba. Dizer muito obrigada de todo meu coração […] Pelo amor ao próximo por ter tido empatia. Devido a essa atitude de vocês, percebi que nós, mães especiais, não estamos sozinhas e que existem sim seres de bom coração e que não devemos perder a esperança em dias melhores.”
Como a iniciativa deu super certo, a Piracanjuba se pronunciou explicando a ideia, o que pode fazer com que mais pais de crianças com autismo entrem em contato solicitando ajuda. “Conforme os relatos dos familiares, a nova embalagem causou estranheza a esses consumidores, fazendo que eles rejeitassem o produto que, para alguns, era um dos únicos alimentos do dia”, publicou a companhia, segundo o site .
O mais legal de tudo isso é que a situação foi resolvida de maneira muito criativa e inovadora. Muitas empresas poderiam até ignorar o contato da mãe explicando o impacto que a mudança de embalagem causou na vida do Miguel, mas, felizmente, não foi o que aconteceu aqui.
Que mais marcas tenham o mesmo carinho e comprometimento com a causa da inclusão!
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.