Uma das maiores dificuldades dos refugiados que deixam sua terra natal para morar em um país estrangeiro é conseguir um emprego. Muitos chegam sem documentação, não falam o idioma local e ainda sofrem com a xenofobia. No entanto, uma iniciativa muito bacana da fabricante de alimentos BRF merece elogios. A empresa contratou 186 refugiados venezuelanos no último mês.
Os novos contratados irão trabalhar nas unidades da BRF em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, ambas localizadas no Mato Grosso. A contratação foi feita em parceria com a Operação Acolhida, a força-tarefa do Exército que acolhe refugiados venezuelanos que entram no Brasil por Roraima.
Os 143 trabalhadores que irão para Nova Mutum vão receber, além do salário mensal, abrigo e alimentação por 40 dias até que encontrem uma moradia fixa. Os 43 que vão trabalhar em Lucas do Rio Verde vão residir em um conjunto de casas populares construídas e alugadas pela empresa.
“Desde 2012, a inclusão de migrantes e refugiados em nosso quadro de funcionários é uma realidade. Atualmente, aproximadamente 5 mil estrangeiros, em sua maioria haitianos e venezuelanos, mas também senegaleses e angolanos, atuam em mais de 20 unidades nossas em diversas regiões do Brasil”, afirma Thiago Pereira, diretor de Processos Globais de RH e Diversidade da BRF. As informações são da
Além disso, a empresa também organiza campanhas de arrecadação de doações para os refugiados. Um gesto de solidariedade para aqueles que chegam ao nosso país com a esperança de uma vida melhor.
Resultados
De acordo com a companhia, os resultados dessa política de acolhimento e integração de refugiados são positivos. Alguns desses funcionários, por exemplo, se destacam no trabalho e são promovidos para outras áreas.
“Nós ainda disponibilizamos equipes que ficam responsáveis pelo apoio aos refugiados enquanto estão hospedados nos hotéis e na busca de imóveis para alugar, no caso de Nova Mutum, e no acolhimento das famílias nas casas do Prohab, no caso de Lucas do Rio Verde.
São entregues para eles roupas, calçados e brinquedos recolhidos via campanhas e as mães ainda têm ajuda para matricular seus filhos nas escolas. Essas iniciativas foram criadas em unidades da BRF do Sul, como Videira, Capinzal, Campos Novos e Concórdia, e atualmente são referências para as unidades de outras regiões do Brasil“, explica Thiago Pereira.
Esse é, sem dúvida, um exemplo muito bacana de como as empresas podem fazer a sua parte na luta por um mundo mais justo e acolhedor aos refugiados. E, como foi dito, os benefícios dessa política de inclusão e diversidade também trazem resultados positivos para a própria empresa.
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Jornalista apaixonado por contar histórias. Paranaense radicado em São Paulo. Louco por viagens e experiências novas.