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Cultive plantas medicinais para aproveitar seus benefícios: conheça 15 variedades indispensáveis

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Além de decorar diferentes ambientes e trazer cor e para os jardins, as plantas podem ser aliadas da saúde. As espécies medicinais, por exemplo, possuem nutrientes que, se usados sob orientação médica, podem trazer muitos benefícios terapêuticos. Conheça 15 plantas medicinais para cultivar em casa, com as orientações da paisagista Ana Paula Lino.

1. Lavanda (Lavandula angustifolia)

A lavanda é uma das ervas mais utilizadas no paisagismo e na culinária. De acordo com Ana Paula, a espécie possui nutrientes que auxiliam nos efeitos colaterais do tratamento contra o câncer, assim como na redução de dores de cabeça. A planta melhora a qualidade do sono, além de ser uma aliada da saúde da pele e dos cabelos.

  • Irrigação: a erva aprecia substrato úmido. Dessa forma, as regas podem ser feitas a cada 2 dias.
  • Adubação: dê preferência para adubos orgânicos, como o esterco de vaca e o húmus de minhoca.
  • Luminosidade: o cultivo deve ser feito em um ambiente iluminado, que receba pelo menos 4 horas de sol direto por dia.

2. Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata)

Nativa do Caribe, mas presente em muitas regiões do Brasil, a ora-pro-nóbis é uma planta medicinal para cultivar em casa, pois oferece muitos benefícios terapêuticos. Segundo a paisagista, suas folhas são ricas em proteínas que auxiliam no emagrecimento e previne algumas doenças, como a anemia. Também possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

  • Irrigação: faça a irrigação apenas quando o substrato estiver seco.
  • Adubação: aprecia adubos orgânicos, como o esterco bovino. Faça a aplicação a cada 6 meses.
  • Luminosidade: prefira o cultivo em locais de meia-sombra ou sol direto.

3. Hortelã (Mentha spicata)

A hortelã é uma planta muito utilizada na culinária, mas também possui nutrientes que auxiliam na prevenção e tratamento de doenças. “A erva previne o câncer, alivia dores, melhora a digestão e a memória, bem como alivia sintomas de problemas respiratórios”, afirma a especialista. A espécie também auxilia na saúde bucal, reduzindo as da e protegendo os dentes e a gengiva.

  • Irrigação: a erva aprecia ambientes úmidos, mas não encharcados. Dessa forma, regue apenas quando o estiver seco.
  • Adubação: utilize adubos orgânicos, como o húmus de minhoca, a cada 2 meses.
  • Luminosidade: prefira o plantio em ambientes de sol pleno ou meia-sombra, com pelo menos 4 horas de sol direto por dia.

4. Boldo (Peumus boldus)

Nativo da África, o boldo também é uma erva fácil de cultivar e se destaca pelas suas propriedades digestivas. De acordo com a profissional, a planta estimula o funcionamento do fígado, melhora a digestão e tem nutrientes que auxiliam na perda de peso. A espécie também tem propriedades antifúngicas que ajudam a eliminar fungos e bactérias.

  • Irrigação: deve ser alternada para não encharcar o substrato. Regue a cada 2 a 3 dias.
  • Adubação: o esterco bovino possui os nutrientes necessários para o seu crescimento. Realize a aplicação pelo menos a cada 6 meses.
  • Luminosidade: prefira ambientes com no mínimo 4 horas de sol direto diariamente.

5. Mastruz ou erva-de-santa-luzia (Dysphania ambrosioides)

O mastruz oferece diferentes benefícios terapêuticos devido a sua variedade de nutrientes, que possuem ação antioxidante, anti-inflamatória e antibacteriana. Nativa da América Central, a erva é comumente usada no tratamento e eliminação de vermes intestinais. Além disso, auxilia no tratamento de resfriados e gripes.

  • Irrigação: prefere solos levemente úmidos, por isso regue a cada 2 ou 3 dias.
  • Adubação: durante o cultivo, dê preferência aos fertilizantes com base orgânica, como o esterco de gado e húmus de minhoca.
  • Luminosidade: a planta gosta de meia-sombra.

6. Camomila (Matricaria chamomilla)

Conhecida por suas flores brancas e perfumadas, a camomila se destaca com suas propriedades ansiolíticas, ou seja, tranquilizantes. De acordo com a paisagista, a erva tem efeito calmante que auxilia na tensão e melhora a qualidade do sono. Também possui efeito anti-inflamatório e antioxidante.

  • Irrigação: prefere um substrato levemente úmido. Dessa forma, faça a irrigação a cada 2 ou 3 dias.
  • Adubação: aprecia tantos adubos industrializados quanto orgânicos. No cultivo, você pode usar o NPK 10.10.10, ou o bokashi.
  • Luminosidade: cultive em locais a pleno sol, que recebam no mínimo de 4 a 6 horas de sol por dia.

7. Erva-doce (Pimpinella anisum)

Segundo Ana Paula, a erva-doce auxilia no tratamento de problemas do trato digestivo, como o alívio de gases, má digestão e náuseas. Seu uso também tem ação calmante, que trata a prisão de ventre e diminui a intensidade de dores abdominais, assim como as dores de cabeça.

  • Irrigação: faça a irrigação a cada 3 dias. É importante garantir a umidade do substrato, mas não deixá-lo encharcado.
  • Adubação: a espécie gosta de solos férteis e ricos em matéria orgânica. Durante o cultivo use adubos como o bokashi e o esterco bovino.
  • Luminosidade: a plantinha deve ficar em ambientes bem iluminados. Assim, prefira locais que recebam de 4 a 6 horas de sol direto diariamente.

8. Erva-cidreira (Melissa officinalis)

Nativa da Ásia, mas adaptada ao clima tropical, a erva-cidreira também entra na lista de plantas medicinais para cultivar em casa, já que é resistente e não exige tanta manutenção no dia a dia. De acordo com Lino, “melhora a digestão, alivia as dores de cólicas menstruais e garante a melhora da qualidade do sono”. Ainda, segundo a especialista, a erva tem a função de aliviar sintomas relacionados ao estresse e à ansiedade.

  • Irrigação: regue a cada 2 dias, pois a planta gosta de solo úmido.
  • Adubação: utilize fertilizantes industrializados, como o NPK 19-19-19.
  • Luminosidade: a erva pode ser mantida em locais de meia-sombra ou sol direto.

9. Alho (Allium sativum)

Conhecido como um dos principais temperos da culinária brasileira, o alho é um vegetal que oferece muitos benefícios à saúde, principalmente devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antifúngicas. “A espécie ajuda a regular a pressão arterial, diminui o colesterol ruim e reduz a infestação de fungos e bactérias nocivos ao organismo”. Além disso, segundo Lino, o vegetal tem nutrientes que protegem e fazem bem ao coração.

  • Irrigação: regue apenas quando o substrato estiver seco.
  • Adubação: use esterco de gado e terra vegetal. Para a manutenção, utilize húmus de minhoca, a cada 3 meses.
  • Luminosidade: pode ser mantido sob sol pleno e deve receber no mínimo 6 horas de sol direto por dia. É importante lembrar que a planta se desenvolve melhor em regiões de clima frio.

10. Alecrim (Salvia rosmarinus)

O alecrim é um arbusto aromático ideal para quem deseja iniciar uma horta em casa, pois é muito utilizado na culinária. Entre as suas propriedades medicinais, Ana Paula Lino destaca a função de melhorar a memória, reduzir os sintomas gripais e diminuir a dor e o cansaço. A planta também possui nutrientes com ação anti-inflamatória e antioxidante — que preservam as células do organismo.

  • Irrigação: regue de 2 a 3 vezes durante a semana, ou quando o substrato estiver completamente seco.
  • Adubação: o arbusto aprecia adubos orgânicos, como o húmus de minhoca e o esterco bovino. Realize a aplicação a cada 2 meses.
  • Luminosidade: cultive em espaços bem iluminados, que recebam de 3 a 5 horas de sol diariamente.

11. Agrião (Nasturtium officinale)

De origem asiática, mas muito fácil de cultivar, o agrião tem nutrientes que melhoram o funcionamento do sistema digestivo. De acordo com a especialista, a espécie ainda previne a anemia, tem ação diurética e fortalece o sistema imunológico. Por ser rica em vitamina K, a planta também ajuda a fortalecer os ossos.

  • Irrigação: aprecia locais de muita umidade. Assim, regue pelo menos 2 vezes por dia.
  • Adubação: prefira o uso de adubos orgânicos. A aplicação pode ser feita a cada 30 dias.
  • Luminosidade: cultive em locais de meia-sombra, que receba no máximo 2 a 3 horas de sol direto diariamente.

12. Babosa (Aloe vera)

De origem africana, a babosa entra na lista de plantas medicinais para cultivar em casa, pois também tem nutrientes que trazem muitos benefícios à saúde. “Ela ajuda a reduzir a queda de cabelo, tem ação cicatrizante, reduz queimaduras de sol e ajuda a tratar gripes e resfriados”, afirma Ana Paula Lino.

  • Irrigação: é muito resistente à falta de água, por isso regue apenas 1 vez por semana.
  • Adubação: o NPK 10-10-10 possui todos os nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta. Faça a aplicação a cada 6 meses.
  • Luminosidade: deve ser mantida em locais de sol pleno ou à meia-sombra. É importante lembrar que a espécie precisa receber no mínimo 6 horas de sol diariamente.

13. Capim-limão (Cymbopogon citratus)

Segundo Lino, o capim-limão é muito utilizado na culinária, mas também é rico em vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo. “A planta reduz a insônia, melhora os sintomas do estresse e da ansiedade. Além disso, é boa para fortalecer o sistema imunológico” Além desses benefícios é uma ótima opção para espantar moscas da casa.

  • Irrigação: regue de forma moderada, a cada 2 ou 3 dias.
  • Adubação: no cultivo, utilize adubos orgânicos, como o esterco de gado ou o húmus de minhoca, a cada 3 meses.
  • Luminosidade: deve ser mantida sob sol pleno, em locais bem iluminados e que recebam no mínimo 4 horas de sol direto diariamente.

14. Orégano (Origanum vulgare)

Apesar de ser uma erva que necessita de muitos cuidados no cultivo, o orégano também é fonte de vitaminas, fibras e minerais que trazem benefícios à saúde. “A planta ajuda na redução de peso, garante o bom funcionamento do sistema digestivo, ajuda a regular o ciclo menstrual e tem ação bactericida e antifúngica”, afirma a especialista.

  • Irrigação: regue somente quando o solo estiver seco. É preciso evitar o encharcamento, pois isso pode comprometer as suas raízes.
  • Adubação: adube a cada 3 meses, com fertilizantes orgânicos, como o esterco bovino.
  • Luminosidade: forneça à erva pelo menos 4 horas de sol direto por dia.

15. Hortelã-pimenta (Mentha x piperita L.)

A hortelã-pimenta possui inúmeras propriedades terapêuticas, com ação antimicrobiana, descongestionante e anti-inflamatória. A erva também possui função antioxidante, que limpa o organismo, assim como ação analgésica e calmante. É comum o seu uso para tratar problemas digestivos, dores de cabeça e náuseas.

  • Irrigação: a espécie é resistente e pode ser regada a cada 2 ou 3 dias.
  • Adubação: prefira o uso de adubos de origem animal, como esterco de gado, em um intervalo de 3 meses
  • Luminosidade: a erva precisa ser mantida em locais bem iluminados, que recebam de 4 a 6 horas de sol diariamente.

Há várias plantas medicinais para cultivar em casa! Com todas essas orientações profissionais, certamente, você terá um cultivo de qualidade! Que tal aproveitar as dicas e iniciar uma horta no quintal? Para aproveitar melhor os benefícios dessas espécies, consulte um especialista para o consumo correto!

 

 

Fonte: tuacasa

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