conteúdo/ODOC – Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, fez críticas ao único torneio internacional disputado pelo Dourado este ano, afirmando que a copa sul-americana não é viável financeiramente para o clube de Mato Grosso.
Na quarta-feira (3), o Cuiabá jogou em casa contra o Lanús, da Argentina, e empatou pelo placar de 1×1 – numa partida que teve sabor de derrota para o Dourado. “A Copa Sul-Americana é um campeonato que financeiramente é uma ilusão, onde você recebe uma cota que mal paga os custos de logística e deslocamento. Para se ter uma ideia, fretar um avião para Caracas custará quase R$ 1,5 milhão, fora as despesas que teremos na Venezuela, como hospedagem e alimentação. É uma competição que não traz nada financeiro”, disse Dresch.
‘Estamos investindo na logística na Sul-Americana justamente pensando no início do Brasileiro. A nossa estreia no Brasileirão será em Curitiba contra o Athletico-PR em um domingo e depois nós vamos jogar na quinta-feira em Caracas. Se formos realizar essa viagem em um voo convencional, nós desgastaremos muito nossos atletas”, emendou Dresch, em entrevista ao SBT após o empate na noite de quarta.
Ainda segundo o presidente, o foco principal do Clube é o Brasileirão. “A Sul-Americana é um competição bem diferente na Copa do Brasil, Brasileirão, Copa Verde, pois ela tem o fator logística que influencia demais nos jogos. Esse ano pegaremos o Deportivo Garcilaso, por exemplo, que fica na altitude e temos difícil acesso no Peru. É uma competição que o Cuiabá ainda não tem muita tradição, é apenas a terceira participação. Vamos estudar durante a competição, mas não podemos perder o nosso foco, que é o Brasileirão”.
O próximo compromisso do Cuiabá é pelo campeonato estadual, quando enfrenta o União de Rondonópolis, fora de casa, pela 2ª partida da final do Mato-grossense. A partida está marcada já para este sábado (6). No primeiro jogo, no final de semana passado, o Cuiabá levou a melhor ao vencer o Colorado pelo placar de 1×0, em partida que também foi disputada na Arena Pantanal.
Fonte: odocumento
