O presidente do , , afirmou que está perdendo sete funcionários por dia para o setor privado. A razão para a evasão dos profissionais “mais qualificados” seriam os “baixos salários” pagos pela instituição.
Na última terça-feira, 20, os servidores do BCB fizeram uma paralisação de 48 horas. Com a interrupção dos trabalhos, eles quiseram “demonstrar a insatisfação e a unidade da categoria na busca por uma proposta satisfatória do governo quanto à valorização da carreira”.
Campos Neto se diz preocupado com o futuro da autarquia federal, que é vinculada ao Ministério da Economia.
“O Banco Central está derretendo”, declarou o presidente da instituição financeira.
‘Sem ansiedade’, diz Haddad
Sobre as greves que vêm mostrando a insatisfação de servidores públicos, não só no banco, mas também no Ministério do Meio Ambiente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “pior coisa que pode acontecer é sermos tomados pela ansiedade de querermos resolver tudo em 12 meses”.
“Nós não vamos, e se nós tentarmos fazer isso, vamos colocar em risco o crescimento sustentável do país”, justificou, em recente entrevista à GloboNews. “Temos que permitir que a economia respire um pouco”.
Fonte: revistaoeste