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Economia

Justiça acata pedido de recuperação judicial da Light, tradicional companhia de energia elétrica no Brasil

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O juiz Luiz Alberto Alves, da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, acatou nesta segunda-feira, 15, o pedido de recuperação judicial da holding da Light, protocolado na sexta-feira 12. A dívida da companhia chega a R$ 11 bilhões.

Em sua decisão, Alves determina que a Light e suas concessionárias, que fornecem energia elétrica para 11 de pessoas de 31 municípios do Rio de Janeiro e cinco de Gerais, mantenham suas “obrigações operacionais e setoriais, e de metas de qualidade estabelecidas pela Aneel, quanto à prestação do serviço público de energia elétrica à população”.

A recuperação judicial se restringirá à holding, o que significa, segundo o pedido, que toda a dívida da concessionária será preservada. A empresa promete que vai continuar cumprindo as obrigações setoriais exigidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo contrato de concessão.

No fato relevante, divulgado na sexta-feira, a Light afirmou que o maior problema atualmente é a distribuição e que enfrenta problemas cada vez mais significativos com os furtos de energia no Rio de Janeiro, o que reduz a arrecadação e gera prejuízos financeiros.

A empresa de energia elétrica afirma que avalia alternativas e vem “empreendendo esforços”, com o auxílio de assessores financeiros e legais, para resolver as suas obrigações financeiras, bem como a de outras companhias pelas quais é responsável.

Pedidos de recuperação judicial disparam

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Dívida da cervejaria é de cerca de R$ 4,4 bilhões | Foto: Divulgação/Grupo Petrópolis

As projeções para o número de pedidos de recuperação judicial previsto para este ano aumentaram. O mecanismo é utilizado pelas empresas para evitar falência. O processo permite que companhias suspendam e renegociem parte das dívidas acumuladas.

Nos dois primeiros meses, os novos pedidos de recuperação judicial subiram para mais de 200. Os mais recentes são da cervejaria Petrópolis e da varejista de moda Amaro. A Americanas está em recuperação judicial desde janeiro, quando descobriu um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

Só em fevereiro, os pedidos cresceram 86%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 103, de acordo com levantamento da . Em janeiro, foram outros 92, aumento de 37%. Em todo o ano de 2022, foram registrados 833 pedidos.

Fonte: revistaoeste

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