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Economia

IPCA de dezembro acelera: alta registrada em todos os setores!

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta quinta-feira, 11, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma aceleração em dezembro de 0,56%. Ele é um dos índices de inflação mais tradicionais do país.

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O aumento da inflação foi maior do que o esperado. consenso da London Stock Exchange Group (LSEG), empresa de de mercados internacionais e provisão de dados, a estimativa era uma inflação de 0,48% no último mês do ano.

Em dezembro, todos os nove grupos de produtos e serviços que compõe a cesta do IPCA registraram alta. De acordo com o IBGE, a alta dos setores foi de:

  1. Alimentação e bebidas – (1,11%);
  2. Artigos de residência – (0,76%);
  3. Vestuário – (0,7%);
  4. Despesas pessoais – (0,48%);
  5. Transportes – (0,48%);
  6. Saúde e cuidados pessoais – (0,35%);
  7. Habitação – (0,34%);
  8. Educação – (0,24%); e
  9. Comunicação – (0,04%).

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De acordo com o instituto, todas as capitais brasileiras, com exceção de Aracaju (SE), com deflação de 0,29%, tiveram um aumento da inflação em dezembro. Recife registrou o menor índice, de 0,21%, enquanto Rio Branco registrou o maior, com 0,9%.

Alimentos têm alta por causa de temperaturas maiores, diz gerente da pesquisa

IBGE IPCA InflaçãoIBGE IPCA Inflação
Alta Tem Relação Com A Clima Adverso, Diz Gerente Do Ibge | Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O setor de alimentos contou com a maior alta da cesta do índice. Em relação a novembro, houve uma aceleração de 0,63%, causando o maior impacto sobre o resultado do índice total.

Em nota, André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor, disse que o aumento da temperatura afetou a produção de alimentos. Segundo ele, o clima adverso e o aumento do custo de fertilizantes resultaram em alta de itens mais básicos.

“No caso do arroz, que registrou alta pelo quinto mês seguido, a produção foi impactada pelo clima desfavorável”, disse Almeida. “Já a alta do feijão tem relação com a redução da área plantada, o clima adverso e o aumento do custo de fertilizantes.”

Fonte: revistaoeste

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