O governo dos informou que vai aumentar drasticamente as tarifas sobre as importações de produtos provenientes da , incluindo veículos eléctricos, baterias e semicondutores.
No total, as novas tarifas serão aplicadas sobre produtos por um valor total de US$ 18 bilhões (cerca de R$ 90 bilhões).
As sobre veículos elétricos irão quadruplicar, chegando em 100%, e as tarifas de importação de aço e alumínio triplicarão.
A tarifa sobre os será duplicada a partir de 2025, enquanto a tarifa sobre as placas solares também duplicará, chegando em 50%.
também irá mais do que triplicar as tarifas sobre baterias de lítio chinesas para 25% este ano.
Será tomada uma ação semelhante para baterias de para veículos não elétricos a partir de 2026
O objetivo do executivo americano é proteger empregos nos antes das eleições gerais de novembro.
Segundo a, a ação foi “cuidadosamente direcionada a setores estratégicos”, entre os quais:
- alumínio e aço
- minerais críticos
- placas solares
- guindastes portuários
- produtos médicos
Biden imita Trump na guerra comercial contra a China
O governo do presidente decidiu manter em grande parte as tarifas contra a China decididas durante o governo de , e ainda em vigor.
Os americanos acusam os chineses de estimular um excesso de capacidade produtiva para inundar os mercados globais com exportações abaixo do preço. O que configuraria uma prática comercial desleal.
Mesmo negando ter tomado essas medias para tentar ganhar as eleições, nos últimos meses o governo vem atuando em defesa de sindicatos e associações de trabalhadores.
Além disso, se opôs à proposta de aquisição da US Steel pelo grupo japonês Nippon Steel, apesar de Tóquio ser o aliado mais importante dos na região Indo-Pacífico.
Governo da China condena decisão dos EUA
O governo da protestou contra a decisão dos . O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, disse que “a China se opõe consistentemente a aumentos tarifários unilaterais que violam as regras da [Organização Mundial do Comércio] e tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar os seus direitos e interesses legítimos”.
Fonte: revistaoeste