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Economia

Empresas movem processos para garantir benefícios do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

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O está envolvido em 1.368 processos judiciais movidos por empresas que desejam manter os benefícios do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

Lançado durante o governo do ex-presidente , o programa foi criado para apoiar financeiramente restaurantes e o setor de eventos durante a pandemia.

De acordo com a Receita Federal, mais de R$ 1 bilhão em créditos tributários foram suspensos por decisões judiciais. Esta informação foi obtida pelo jornal Folha de S. Paulo através de um pedido de Lei de Acesso à Informação. O órgão, no entanto, preferiu não comentar a respeito dos dados divulgados.

O Perse zerou as alíquotas de tributos como IRPJ, CSLL e PIS/Cofins para empresas do setor de eventos, bares e restaurantes, fortemente impactadas pelas restrições de 2020 e 2021. Inicialmente, o programa listou 43 Classificações Nacionais de Atividades Econômicas (CNAE) como elegíveis.

Com a chegada do governo do presidente , uma portaria do da Fazenda reduziu essa lista pela metade. A Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN) justificou a exclusão de algumas atividades, afirmando que elas não se enquadravam no escopo do programa.

As atividades do Perse que foram excluídas pelo governo

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Fernando Haddad, Ministro Da Fazenda | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Entre as atividades excluídas estão impressão de material publicitário, intermediação de serviços e instalação de portas e janelas. A PGFN declarou que o fim da aplicação da alíquota zero ocorreu após o prazo constitucional e legalmente previsto.

Empresas como iFood, Uber e 99Táxi contestam judicialmente a exclusão do Perse. Elas alegam que o programa tinha prazo fixo de 30 meses, durante o qual não deveria haver exclusões. A iFood, por , provisionou R$ 535 milhões aguardando decisão judicial.

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Nesses , as CNAEs das empresas estavam listadas sob o setor de eventos. A PGFN mantém confiança na reversão das decisões judiciais, alegando que a extensão do benefício a empresas não elegíveis impacta o orçamento e causa prejuízo a outros setores.

Além disso, a Receita Federal identificou quase 2,4 mil empresas usando o Perse sem habilitação. A obrigatoriedade de habilitação foi introduzida pela lei que prorrogou o Perse até 2026, estabelecendo um teto de R$ 15 bilhões para o programa.

Desempenho do programa

Até julho, 951 pedidos de habilitação foram negados e 7.535 foram aprovados. As empresas que usaram créditos sem autorização representam 31% das aprovadas. A expectativa é que o teto seja atingido em 2025, encerrando o programa.

De janeiro a maio de 2024, as empresas relataram economia de R$ 6,05 bilhões em impostos devido ao Perse. Entretanto, esse valor não é considerado no cálculo do teto de R$ 15 bilhões, cuja contagem começou em abril, conforme a legislação.

Em fevereiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou planos para divulgar a lista de beneficiários do Perse por CNPJ, mas isso ainda não ocorreu.

Fonte: revistaoeste

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