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Economia

Economia brasileira: Agência dos EUA aponta ‘solidez fiscal fraca’ e fragilidade, diz relatório de risco

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A agência norte-americana de classificação de riscos rebaixou, na 1°, o índice da economia brasileira. De acordo com a empresa, o Brasil possui uma “solidez fraca” e “sensível”, em razão da alta dívida do país e da pouca capacidade para quitar os débitos.

O indicativo passou para Ba2, que indica risco mais elevado para investidores estrangeiros, mantido desde 2016. Em comunicado, a Moody’s explicou que o peso da dívida deve aumentar em 2024 e 2025, até que possa iniciar uma estabilidade na economia ao longo dos anos.

“A classificação Ba2 reflete uma solidez fiscal ainda relativamente fraca, dada a rigidez dos gastos do Brasil, o elevado peso da dívida e a fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros”, escreveu a agência, sobre o Brasil.

A nota é utilizada por investidores para avaliar a seguridade de aplicações financeiras em países. Quando baixa, o risco é maior, o que pode deixar os juros mais altos.

Haddad minimiza crítica da Moody’s sobre economia brasileira e destaca mudança de avaliação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as críticas recentes da agência Moody’s, em relação à economia e à solidez fiscal do Brasil. Apesar da avaliação da agência, a perspectiva econômica passou de “estável” para “positiva”.

“Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos Três Poderes, que colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis”, comemorou Haddad. “Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental. Temos muito a fazer.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também compartilhou a publicação do ministro. O chefe do Executivo afirmou que o Brasil recuperou seu respeito internacional e credibilidade econômica e ambiental.

A importância da saúde nas contas úblicas

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, elogiou a mudança de perspectiva da Moody’s e parabenizou Haddad, além de líderes do Legislativo. Ele destacou a importância de manter a saúde das contas públicas para garantir avanços positivos nas próximas avaliações.

O Tesouro Nacional destacou que um melhor equilíbrio fiscal levará à redução das taxas de juros, à melhoria das condições de crédito e à ampliação dos investimentos públicos e privados.

Fonte: revistaoeste

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