A dívida pública federal bateu recorde em 2023, superando a marca de R$ 6,52 trilhões. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 30, em um relatório do Tesouro Nacional.
O resultado representa uma alta de 3,09% em relação a novembro, quando a dívida pública tinha sido de R$ 6,33 trilhões.
Em relação a dezembro de 2022 a alta foi ainda maior, de 9,56%, quando a dívida pública tinha permanecido em R$ 5,95 trilhões.
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A dívida pública federal é emitida para financiar os déficit fiscal do governo, e representa a soma da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi), paga em real, e da dívida pública federal externa (DPFe), paga com moeda estrangeira.
Segundo o , a variação da dívida ocorreu por duas razões. A apropriação positiva de juros, que foi de R$ 54,18 bilhões, e a emissão líquida de títulos da dívida, que foi de R$ 141,29 bilhões.
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A apropriação positiva de juros, que ocorre quando a remuneração paga pelo Tesouro aos detentores da dívida é menor do que o retorno com os juros que o órgão tem com as próprias aplicações.
Dívida pública chega em 73,8% do PIB
Segundo o, a dívida pública percentual chegou em 73,8% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em novembro.
Os dados consolidados de 2023 serão divulgados pelo Banco Central em fevereiro, em atraso por causa da greve dos funcionários da instituição.
Entretanto, o O Plano Anual de Financiamento (PAF) do governo federal estabeleceu para 2024 que a dívida pública poderá crescer até 13,5%, chegando em um intervalo entre R$ 7 trilhões a R$ 7,4 trilhões.
Fonte: revistaoeste