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Economia

Governo deixa dúvidas sobre como cumprir a meta fiscal definida

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Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), o economista Rogério Mori criticou a de regramento fiscal apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 30. A fala do acadêmico ocorreu durante a participação no programa Oeste Sem Filtro.

“É um retrocesso”, disse o professor da FGV. “Estamos voltando a aquilo que acontecia em 2016. Voltamos a um meta de superávit primário. Não existe nenhum controle de gastos. Ao contrário, existe uma para o aumento das despesas. Se a arrecadação não nada, o cresce 0,6%.”

Mori acredita que, para fechar a conta, o governo irá aumentar os impostos. “Esse arcabouço parece mais um carta de intenções”, observou. “Não ficou claro de onde virão os recursos.” Para o especialista, a apresentação hoje é basicamente uma carta de intenções de ideias.

Ele destacou que, com , ministro da Economia durante o governo Bolsonaro, a apresentação do regramento fiscal seria diferente. “Ele colocaria isso em pratica”, afirmou. “Um documento desse traria tudo detalhado.”

Segundo o professor, a estratégia do governo é avançar nos impostos indiretos, como o PIS/Cofins. “Estamos falando de aumento de impostos, e não de corte de gastos.”

Contudo, Mori afirmou que o mercado tinha impressão de que poderia ser pior. Por isso, o saldo positivo no Ibovespa hoje. “É um marco infinitamente inferior ao que tinha, do ponto de vista fiscal”, comentou.

O programa Oeste Sem Filtro vai ao de segunda-feira à sexta-feira, às 17h45, através das plataformas Rumble, YouTube e Twitter. Na bancada, Augusto Nunes, Paula Leal, Sílvio Navarro, Ana Paula Henkel e convidados comentam as principais assuntos do dia.

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Fonte: revistaoeste

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