Sophia @princesinhamt
Economia

Bolsa de Valores tem alta de 22,3% em 2023, enquanto ‘Kit Lula’ registra queda de até 30% nas ações

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O primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminou com o Ibovespa, o principal índice da , em alta de 22,3%.

Entretanto, o famoso “Kit Lula“, o conjunto de ações de três empresas listadas na B3, de varejo e de , acabou amargando uma queda expressiva ao longo dos últimos 12 meses.

O nome “Kit Lula” foi criado um dia após o segundo turno das eleições presidenciais por um grupo de jornalistas que decidiu provar empiricamente como o mercado estava satisfeito com o das urnas.

O “Kit Lula” incluía ações da rede de supermercados Açaí (ASSAI3), que tiveram alta de 4,94% na época, das Lojas Renner (LREN3), aumento de 6,41%, e da CVC (CVCB3), crescimento de 7,80% em 2022.

Segundo uma da CNN Brasil, as altas seriam o melhor sinal de que as promessas eleitorais de Lula estariam “se materializando em dinheiro”. Ela chegou a comemorar ao vivo o fato de que “o pobre vai voltar a comer picanha”, “se vestir bem” e viajar.

Ações do ‘Kit Lula’ foram entre as que mais caíram

Após um ano de mandato do petista, as ações do “Kit Lula” estão entre as que mais caíram na Bolsa.

Segundo os dados da própria B3, no acumulado dos últimos 12 meses, as ações do Assaí despencaram 30,22%, os papéis da Lojas Renner perderam cerca de 20% do valor, e os títulos da CVC derreteram 22,05%.

As ações da CVC chegaram a cair mais de 12% em um único pregão, no dia 28 de dezembro, em plena temporada de férias.

As perdas só não foram maiores por causa do tradicional “rali de fim de ano da Bolsa de Valores“, quando tradicionalmente o Ibovespa sobe de forma expressiva, pois muitos fundos recalibram suas carteiras se preparando para o ano seguinte.

Em dezembro, o Ibovespa passou de 112 mil pontos para mais de 134 mil pontos, alta de mais de 22%.

Até o mês passado, ações do “Kit Lula” perdiam muito mais. O Assaí registravam uma queda superior a 45% no acumulado de 12 meses, os papéis da Lojas Renner perdiam cerca de 60% do valor, e os títulos da CVC despencavam mais de 62%.

Não obstante o prognóstico de que o pobre “voltaria a se vestir bem” e a “comer picanha”, o ano foi péssimo para as varejistas, com a Casas que perdeu 81,03% de seu valor. O Grupo Pão de Açúcar caiu 40,67%, o Grupo Soma, 25,63%, e até mesmo a Alpargatas, produtora das Havaianas, caiu 32,89%.

Nem mesmo as empresas produtoras de proteína animal evitaram a queda. É o caso da Minerva, que perdeu 38,88% do valor de mercado.


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Fonte: revistaoeste

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