A juíza Andréa Palma, da 2ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem de São Paulo, deu três dias para a Microsoft entregar e-mails de executivos da Americanas. O pedido foi feito pelo Bradesco, um dos credores da dívida de mais de R$ 40 bilhões da empresa.
A busca e apreensão das comunicações eletrônicas do gigante do varejo passava por um impasse. Na semana passada, a 2ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro (onde a recuperação judicial da Americanas está em andamento) recusou o cumprimento da coleta de dados.
Na decisão divulgada na quarta-feira 8, Andréa considerou que a situação demandava “adoção de medidas para ser evitado o risco de perecimento das provas a serem produzidas neste processo”.
Conforme a magistrada, as consultorias KPMG e PwC têm de ser comunicadas da obrigação de conservarem toda correspondência física e eletrônica relacionada às auditorias realizadas nos últimos dez anos na Americanas.
A investida liderada pelo Bradesco, representado pelo escritório Warde Advogados, conta ainda com outras ações de produção de provas movidas pelo Safra e pelo Santander, que também buscaram o Judiciário com ações de produção antecipada de provas. Eles querem a perícia das comunicações para atestar a existência de fraude na Americanas.
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Fonte: revistaoeste