Desde o fechamento do mercado nos Estados Unidos, na quarta-feira 18, a Netflix aumentou sua base de assinantes em 10,8%, no terceiro trimestre, frente ao ano anterior.
As ações da Netflix subiram mais de 13% no pré-mercado, o que surpreendeu os investidores. Os resultados estão acima do esperado, tanto em número de assinantes quanto em receita.
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A gestão da companhia sugeriu que um patamar similar deverá acontecer no quarto trimestre do ano. Além disso, há estimativas de que a empresa deverá ser o único serviço de streaming a operar no azul neste ano.
A Netflix conquistou cerca de 8 milhões de novos assinantes neste último trimestre, superando as expectativas (de 6,5 milhões a 7 milhões).
Neste trimestre, o número de novos assinantes impulsionou a receita da companhia, que cresceu 8%, em relação ao mesmo período do ano passado — totalizando US$ 8,5 bilhões.
O fim do compartilhamento de senhas da Netflix
A Netflix anunciou que encerrará o plano básico para novos assinantes da plataforma em diversos países, incluindo o Brasil.
Atualmente, o plano básico, que não possui anúncios, custa R$ 25,90 ao mês. A modalidade deve deixar de existir a partir da semana que vem
Com a mudança, serão apenas três tipos de planos disponíveis para os usuários:
- Padrão com anúncios, com custo de R$ 18,90;
- Assinatura padrão, que custa R$ 39,90; e
- Premium, por R$ 55,90.
Embora não apreciado pelos assinantes do streaming, o comunicado agradou o mercado. As ações da Netflix disparam 14,19% em Wall Street, sendo negociadas a US$ 395,30.
Os Estados Unidos, atualmente o maior mercado da Netflix, e o Reino Unido foram os primeiros locais nos quais a empresa decidiu eliminar o plano básico, ainda neste trimestre.
“Essa mudança impulsionou a adoção de nossos planos padrão e com anúncios”, afirmou a Netflix, em comunicado ao mercado.
A estratégia é empurrar novos consumidores, que querem pagar barato pela versão com propaganda.
Em um cenário de competição crescente, a Netflix segue mantendo sua vantagem de pioneira. A empresa gera caixa, enquanto concorrentes, como a Disney, a HBO e a Paramount, utilizam seu caixa para manter o serviço de streaming de pé.
Fonte: revistaoeste