Após receber o diagnóstico de esteatose hepática, problema popularmente conhecido como gordura no fígado, o cantor Zezé di Camargo mudou seus hábitos: passou a ter uma alimentação mais saudável e incorporou atividade física à rotina.
Para isso, ele contou com a ajuda da esposa, a influenciadora e educadora física Graciele Lacerda. “Quando iniciamos, ele estava com esteatose hepática. Hoje, já não tem mais e o percentual de gordura diminuiu, está se sentindo mais disposto”, contou ela, em entrevista ao jornal Extra.
Além de fatores de risco como obesidade e (]*rel=”)noopener(“[^>]*>)diabetes, a esteatose hepática também pode ser causada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Não existem remédios específicos para combater a doença: o tratamento é, na maioria das vezes, baseado em mudanças de hábitos. Ter uma alimentação saudável é uma das principais medidas.
Alimentos ricos em gordura, como a carne vermelha, por exemplo, devem ser cortados após o diagnóstico. A mesma recomendação serve para bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados.
Já alimentos ricos em Ômega 3, como o salmão, são bastante indicados e podem colaborar com a redução da gordura no fígado.
Veja abaixo o que especialistas recomendam colocar e tirar do cardápio para controlar o problema.
Coloque no prato:
Carnes brancas. Como a gordura no fígado tem se tornado uma doença cada vez mais comum, é importante controlar o consumo de lipídios nas refeições. E, se você já tiver sido diagnosticado com este quadro, sua principal fonte de alimento virá das proteínas. As carnes brancas unem estes dois aspectos: são fontes proteicas com menor teor de gordura.
Alimentos ricos em Ômega 3, que é considerado um “protetor” da saúde do fígado. Exemplos são os peixes de água fria como o salmão, atum e sardinha, além de linhaça, chia e oleaginosas (castanhas).
Coxão duro. Se tiver dificuldade para abrir mão da carne vermelha, opte pelos cortes mais magros, com menos gordura. Entre eles, o coxão duro, coxão mole, filé mignon e alcatra. Coma apenas uma porção por dia.
Leite e derivados. Também podem fazer parte da dieta por conta do fator proteico. Opte pelo leite desnatado ou semi e o queijo branco, que têm menos gordura.
Clara de ovo. A parte transparente do ovo é rica em proteína. Portanto, uma omelete de claras pode ser o jantar ideal para dar aquele alívio para o seu fígado.
Frutas “magras”. A frutose, o açúcar das frutas, também pode ser uma grande inimiga para o fígado. Após a absorção desses açúcares pelo intestino, a frutose é metabolizada no fígado, que irá converter seu excesso em gordura. Quando ocorre excesso de frutose, também desenvolvemos resistência à insulina (hormônio que controla as taxas de glicose no sangue). Pera, ameixa e melão são alguns exemplos de frutas com poucas calorias. Mesmo assim, coma até três porções por dia.
Verduras. A alimentação rica em fibras ajuda a manter as taxas de açúcar no sangue normalizadas, assim como também diminui a absorção de gorduras pelo corpo. A dica é comer um prato de salada antes da refeição e colocar alguns legumes no prato. Se não conseguir fazer os dois, opte por um ou outro, mas não deixe de comer fibras.
Arroz integral. Em vez de comer o arroz branquinho no almoço, opte pela versão integral, que possui mais fibras. Evite, no entanto, os carboidratos de qualquer origem pela noite, quando o corpo tem mais dificuldade para metabolizar os alimentos.
Café. De acordo com um estudo publicado em 2017 pelo Journal of Hepatology, o consumo de café e chás de ervas contribui para menor progressão da fibrose hepática, que se desenvolve quando o fígado é lesionado repetidamente —o que pode resultar em cirrose. O consumo seguro de cafeína é de três xícaras ao dia.
Melhor evitar:
Bebidas alcoólicas. O álcool é a mais conhecida e a principal causa das lesões hepáticas. Seu consumo excessivo pode, inclusive, evoluir para cirrose (lesão crônica do fígado) e provocar a necessidade de transplante. Se você já sofrer de alguma condição no fígado, deve eliminar a bebida.
Massas e pães. A restrição de carboidratos simples é fundamental na dieta para esteatose hepática —já que, com menos carbo, haverá menos glicose no fígado e, consequentemente, menos gordura. Portanto, restrinja o consumo de alimentos provenientes da farinha branca.
Sucos naturais e de caixinha. Quem já tem algum fator de risco para doenças no fígado deve também ficar atento ao consumo de sucos —tanto naturais quanto em caixinha. Acontece que o suco natural acaba perdendo as fibras quando é feito, que servem para contrabalancear a absorção da frutose, diminuindo os malefícios deste açúcar. Os sucos de caixinha também são ricos em açúcar, portanto também devem ser evitados.
Bacon e gorduras. Alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como bacon, embutidos, bifes com gordura, manteiga, sorvetes, chocolates e congelados, precisam ser consumidos com bastante moderação.
Doces. O excesso de açúcar também pode causar o depósito de gordura no fígado. Se quiser um docinho, opte pelas versões diet, que não levam açúcar. A gelatina diet é uma boa e fácil opção.
Além de ter uma alimentação equilibrada, praticar atividades aeróbicas (cerca de 30 minutos pelo menos cinco vezes por semana) e fazer exercícios de resistência muscular (pelo menos duas vezes por semana) também são medidas que auxiliam o metabolismo e a queima de gordura.
*Com informações de reportagens de VivaBem publicadas em 20/10/2022 e 07/01/2022.
Após receber o diagnóstico de esteatose hepática, problema popularmente conhecido como gordura no fígado, o cantor Zezé di Camargo mudou seus hábitos: passou a ter uma alimentação mais saudável e incorporou atividade física à rotina.
Para isso, ele contou com a ajuda da esposa, a influenciadora e educadora física Graciele Lacerda. “Quando iniciamos, ele estava com esteatose hepática. Hoje, já não tem mais e o percentual de gordura diminuiu, está se sentindo mais disposto”, contou ela, em entrevista ao jornal Extra.
Além de fatores de risco como obesidade e (]*rel=”)noopener(“[^>]*>)diabetes, a esteatose hepática também pode ser causada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Não existem remédios específicos para combater a doença: o tratamento é, na maioria das vezes, baseado em mudanças de hábitos. Ter uma alimentação saudável é uma das principais medidas.
Alimentos ricos em gordura, como a carne vermelha, por exemplo, devem ser cortados após o diagnóstico. A mesma recomendação serve para bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados.
Já alimentos ricos em Ômega 3, como o salmão, são bastante indicados e podem colaborar com a redução da gordura no fígado.
Veja abaixo o que especialistas recomendam colocar e tirar do cardápio para controlar o problema.
Coloque no prato:
Carnes brancas. Como a gordura no fígado tem se tornado uma doença cada vez mais comum, é importante controlar o consumo de lipídios nas refeições. E, se você já tiver sido diagnosticado com este quadro, sua principal fonte de alimento virá das proteínas. As carnes brancas unem estes dois aspectos: são fontes proteicas com menor teor de gordura.
Alimentos ricos em Ômega 3, que é considerado um “protetor” da saúde do fígado. Exemplos são os peixes de água fria como o salmão, atum e sardinha, além de linhaça, chia e oleaginosas (castanhas).
Coxão duro. Se tiver dificuldade para abrir mão da carne vermelha, opte pelos cortes mais magros, com menos gordura. Entre eles, o coxão duro, coxão mole, filé mignon e alcatra. Coma apenas uma porção por dia.
Leite e derivados. Também podem fazer parte da dieta por conta do fator proteico. Opte pelo leite desnatado ou semi e o queijo branco, que têm menos gordura.
Clara de ovo. A parte transparente do ovo é rica em proteína. Portanto, uma omelete de claras pode ser o jantar ideal para dar aquele alívio para o seu fígado.
Frutas “magras”. A frutose, o açúcar das frutas, também pode ser uma grande inimiga para o fígado. Após a absorção desses açúcares pelo intestino, a frutose é metabolizada no fígado, que irá converter seu excesso em gordura. Quando ocorre excesso de frutose, também desenvolvemos resistência à insulina (hormônio que controla as taxas de glicose no sangue). Pera, ameixa e melão são alguns exemplos de frutas com poucas calorias. Mesmo assim, coma até três porções por dia.
Verduras. A alimentação rica em fibras ajuda a manter as taxas de açúcar no sangue normalizadas, assim como também diminui a absorção de gorduras pelo corpo. A dica é comer um prato de salada antes da refeição e colocar alguns legumes no prato. Se não conseguir fazer os dois, opte por um ou outro, mas não deixe de comer fibras.
Arroz integral. Em vez de comer o arroz branquinho no almoço, opte pela versão integral, que possui mais fibras. Evite, no entanto, os carboidratos de qualquer origem pela noite, quando o corpo tem mais dificuldade para metabolizar os alimentos.
Café. De acordo com um estudo publicado em 2017 pelo Journal of Hepatology, o consumo de café e chás de ervas contribui para menor progressão da fibrose hepática, que se desenvolve quando o fígado é lesionado repetidamente —o que pode resultar em cirrose. O consumo seguro de cafeína é de três xícaras ao dia.
Melhor evitar:
Bebidas alcoólicas. O álcool é a mais conhecida e a principal causa das lesões hepáticas. Seu consumo excessivo pode, inclusive, evoluir para cirrose (lesão crônica do fígado) e provocar a necessidade de transplante. Se você já sofrer de alguma condição no fígado, deve eliminar a bebida.
Massas e pães. A restrição de carboidratos simples é fundamental na dieta para esteatose hepática —já que, com menos carbo, haverá menos glicose no fígado e, consequentemente, menos gordura. Portanto, restrinja o consumo de alimentos provenientes da farinha branca.
Sucos naturais e de caixinha. Quem já tem algum fator de risco para doenças no fígado deve também ficar atento ao consumo de sucos —tanto naturais quanto em caixinha. Acontece que o suco natural acaba perdendo as fibras quando é feito, que servem para contrabalancear a absorção da frutose, diminuindo os malefícios deste açúcar. Os sucos de caixinha também são ricos em açúcar, portanto também devem ser evitados.
Bacon e gorduras. Alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como bacon, embutidos, bifes com gordura, manteiga, sorvetes, chocolates e congelados, precisam ser consumidos com bastante moderação.
Doces. O excesso de açúcar também pode causar o depósito de gordura no fígado. Se quiser um docinho, opte pelas versões diet, que não levam açúcar. A gelatina diet é uma boa e fácil opção.
Além de ter uma alimentação equilibrada, praticar atividades aeróbicas (cerca de 30 minutos pelo menos cinco vezes por semana) e fazer exercícios de resistência muscular (pelo menos duas vezes por semana) também são medidas que auxiliam o metabolismo e a queima de gordura.
*Com informações de reportagens de VivaBem publicadas em 20/10/2022 e 07/01/2022.
Fonte: uol
Colunista: @chefcarlosmiranda