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Verônica Laino – 4 alimentos que parecem ser saudáveis, mas não são

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Somos bombardeados com informações, ficando muito difícil distinguir o que é verdade e o que é fake news.

Muitas vezes somos levados pelas alegações do rótulo, e podemos cair em armadilhas, gastando nosso dinheiro em produtos que parecem ser saudáveis, porém no quesito saúde e emagrecimento deixam muito a desejar.

Veja exemplos a seguir:

Barrinha de cereal

Barrinha de cereal - iStock/VivaBem - iStock/VivaBem
Imagem: iStock/VivaBem

Já virou febre e muitas pessoas criaram o hábito de incluir as barrinhas na alimentação como um lanche rápido. No entanto, a barra de cereal é um concentrado de carboidrato refinado e açúcar, sendo considerada um alimento ultraprocessado.

Já escutei muitos pacientes falando que para matar a vontade de comer um doce consumiam uma barra de cereal, porém, nutricionalmente falando, uma barra de cereal é igual a um chocolate. Sei que parece um absurdo isso, já que são vendidos com marketing completamente diferente, mas quando olhamos os rótulos, eles são muito similares.

A barrinha no sabor avelã com chocolate, por exemplo, tem 88 kcal e 16 g de carboidratos, dos quais 5,1 g são de açúcar. Já uma barrinha de chocolate com caramelo e biscoito tem 75 kcal, 10 g de carboidratos, dos quais 5 g são de açúcar.

Quer um lanche prático e rápido? Um mix de frutas e castanhas seria a saída, muito mais nutritivo e tão prático quanto.

Sopa em pó

Caldo - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Sei que são práticas e rápidas, afinal você abre o saquinho, coloca na caneca, adiciona água e pronto. Apesar de terem poucas calorias, não são nutritivas.

A sopa em pó tem excesso de sódio —em média, 30% do valor diário recomendado pela OMS. Além disso, sua lista de ingredientes é assustadora —algumas marcas chegam a ter mais de 30 ingredientes, destes, a maioria são substâncias químicas típicas de alimentos ultraprocessados para aumentar o tempo de armazenamento e tentar melhorar sabor e aparência.

Muitas marcas contêm glutamato monossódico. A legislação brasileira permite a adição e não limita o uso, porém na Europa há um limite de 10 g por quilo de alimento, e muitas ultrapassam esse limite. Algumas pessoas acabam sentindo dores de cabeça, enjoos e até ganho de peso com o consumo da substância.

A melhor saída seria fazer uma , por exemplo, que não têm conservantes e não precisam de pré-preparo.

Peito de e blanquet de peru

Peito de peru - iStock - iStock
Imagem: iStock

São muito utilizados em dietas com foco no emagrecimento, por terem a fama de serem leves e saudáveis, afinal o peru é um alimento magro. No entanto, apesar de ser supersaboroso, trata-se de um um alimento ultraprocessado e é um embutido, assim como presunto e mortadela.

Possuem excesso de sódio, além da adição de dois conservantes chamados nitratos e nitratos de sódio, que são substâncias relacionadas com o desenvolvimento de alguns tipos de cânceres. Em 2015, a OMS divulgou um relátorio que dizia que apenas 50 g de embutido por dia (que equivale a quatro fatias de peito de peru, por exemplo) aumenta em 18% o risco de .

O ideal é deixar esses embutidos para consumo esporádico e no dia a dia focar em um frango desfiado ou um lombo desfiado, por exemplo, para consumir com fonte de proteína.

Chocolate diet

Barra de chocolate meio-amargo - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

É difícil encontrar alguém que não gosta de chocolate, e muitas pessoas, para não deixar o consumo de lado durante o processo de emagrecimento, focam na versão diet. O problema é que o chocolate diet não tem um teor reduzido de calorias, pelo contrário, muitos são ainda mais calóricos.

O chocolate diet foi criado para diabéticos que não podem consumir açúcar, com isso a indústria lançou a versão diet com a adição de adoçante. Porém, para manter a mesma consistência do chocolate tradicional, é preciso adicionar mais gordura que a receita tradicional. Aqui é que complica, pois 1 g de açúcar tem 4 kcal, enquanto que 1 g de gordura tem 9 kcal, por isso muitas vezes o chocolate acaba sendo ainda mais calórico.

A saída para quer consumir o chocolate e não quer atrapalhar a redução de peso é focar no chocolate amargo com pelo menos 60% de cacau e consumir no máximo 30 g por dia.

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