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Mãe diz que filhos comeram ração de cachorro: ‘Devo me preocupar?’

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A roteirista da Globo e colunista da Folha de S.Paulo Flávia Boggio fez um post esta semana, no Twitter, dizendo que os filhos dela comeram muita de cachorro: “Devo me preocupar? E, ainda, devo dar janta a eles”, escreveu.

Segundo especialistas consultados por VivaBem, consumir alimentos produzidos especificamente para animais não gera grandes impactos no corpo quando:

  • a ingestão é pontual, ou seja, somente uma vez ou outra, de forma acidental
  • o está em sua original, lacrado ou, após aberto, armazenado em condições perfeitas (bem fechado, longe do sol e de locais úmidos etc.) e foi manuseado com todos os cuidados de higiene
Dependendo do fabricante (grandes empresas), o nível de segurança alimentar, que é o controle de bactérias, por exemplo, é confiável. Ou seja, a possibilidade de ter algo tóxico é bem pequena” Érica da Silva, nutricionista do 9 de Julho
Porém, a ingestão do produto pode trazer grandes riscos a saúde quando:
  • For consumido diretamente na vasilha do animal, pois ali pode haver bactérias presentes na saliva e no muco nasal do cachorro, vermes, restos de fezes, urina e outras sujeiras que os pets adoram cheirar e lamber
  • For de pequenos fabricantes, que não passaram por fiscalização e controle de qualidade adequados
  • Ter sido comprado a granel, pois a ração pode ter sido contaminada no transporte, armazenamento e manuseio –e as bactérias presentes ali não necessariamente são nocivas aos pets, mas podem causar infecções em humanos

Em geral, a recomendação é que não ocorra compartilhamento de comida entre animais e seres humanos” Edmo Atique Gabriel, nutrólogo e colunista de VivaBem

Consumo regular não é indicado

Segundo os especialistas, mesmo que o produto esteja em condições adequadas, comer alimentos para pets regularmente traz riscos à saúde em longo prazo pois:

  • muitos produtos têm como ingredientes partes de animais que, teoricamente, humanos não consomem, como: farinha de osso, restos de peles e de vísceras, bicos de aves etc.
  • esses alimentos têm gorduras, proteínas, carboidratos, calorias e certos micronutrientes (vitaminas, cálcio, sódio) em porções ideais para atender a necessidade animal, mas que podem ser excessivas para nós
  • o alto teor de farinhas, fibras ou outros componentes incomuns na nossa dieta podem gerar problemas digestivos ou intestinais
*Com informações de

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Segundo especialistas consultados por VivaBem, consumir alimentos produzidos especificamente para animais não gera grandes impactos no corpo quando:

  • a ingestão é pontual, ou seja, somente uma vez ou outra, de forma acidental
  • o produto está em sua embalagem original, lacrado ou, após aberto, armazenado em condições perfeitas (bem fechado, longe do sol e de locais úmidos etc.) e foi manuseado com todos os cuidados de higiene
Dependendo do fabricante (grandes empresas), o nível de segurança alimentar, que é o controle de bactérias, por exemplo, é confiável. Ou seja, a possibilidade de ter algo tóxico é bem pequena” Érica Oliveira da Silva, nutricionista do Hospital 9 de Julho
Porém, a ingestão do produto pode trazer grandes riscos a saúde quando:
  • For consumido diretamente na vasilha do animal, pois ali pode haver bactérias presentes na saliva e no muco nasal do cachorro, vermes, restos de fezes, urina e outras sujeiras que os pets adoram cheirar e lamber
  • For de pequenos fabricantes, que não passaram por fiscalização e controle de qualidade adequados
  • Ter sido comprado a granel, pois a ração pode ter sido contaminada no transporte, armazenamento e manuseio –e as bactérias presentes ali não necessariamente são nocivas aos pets, mas podem causar infecções em humanos

Em geral, a recomendação é que não ocorra compartilhamento de comida entre animais e seres humanos” Edmo Atique Gabriel, nutrólogo e colunista de VivaBem

Consumo regular não é indicado

Segundo os especialistas, mesmo que o produto esteja em condições adequadas, comer alimentos para pets regularmente traz riscos à saúde em longo prazo pois:

  • muitos produtos têm como ingredientes partes de animais que, teoricamente, humanos não consomem, como: farinha de osso, restos de peles e de vísceras, bicos de aves etc.
  • esses alimentos têm gorduras, proteínas, carboidratos, calorias e certos micronutrientes (vitaminas, cálcio, sódio) em porções ideais para atender a necessidade animal, mas que podem ser excessivas para nós
  • o alto teor de farinhas, fibras ou outros componentes incomuns na nossa dieta podem gerar problemas digestivos ou intestinais
*Com informações de

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