A Iarc (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer), um braço da OMS, incluiu o aspartame em sua lista de substâncias “possivelmente cancerígenas”, na quinta-feira (13).
Em entrevista ao VivaBem Hoje desta quarta-feira (19), a nutricionista Renata Farrielo disse que as pesquisas sobre como esse adoçante age no corpo humano são relativamente recentes e ainda é preciso tempo para entender exatamente esses efeitos. Entretanto, segundo ela, os indicativos que mostram a relação entre adoçante, câncer e outras doenças podem ser sinal de que substituir o açúcar por ele não é algo tão interessante.
“Um questionamento que a gente tem que fazer é o da frequência e quantidade que essa substância é consumida por nós e, principalmente, sobre como funciona nosso paladar. A gente tem tido uma uma necessidade de adoçar cada vez mais, e muito provavelmente pela influência do aumento dos adoçantes no nosso dia a dia. Se a gente for parar para pensar, o aspartame é 200 vezes mais doce do que o açúcar”, diz a nutricionista.
Atualmente, existem opções de adoçantes considerados menos prejudiciais, como a stevia, o xilitol e o eritritol, que são mais naturais e seguros em comparação aos adoçantes artificiais, como a sacarina e o aspartame. Portanto, utilizar essas opções poderia ser uma alternativa melhor, de acordo com a especialista.
Então utilizar açúcar no lugar de adoçantes é mais saudável? A nutricionista alerta que há casos e casos. Para pacientes com diabetes, por exemplo, o uso de adoçante pode ser uma saída, apesar disso é importante respeitar a quantidade recomendada e sempre consultar um profissional.
Fonte: uol
Colunista: @chefcarlosmiranda