, dirigido por , apresenta em seu centro e, num romance imerso em uma teia de mistérios. Adaptado do livro “Strangers”, de 1987, de Taichi Yamada, a trama busca ser, não somente uma “história de fantasmas”, como também um mergulho profundo nas lembranças do diretor.
Todos Nós Desconhecidos segue o roteirista Adam (Andrew Scott) que, uma noite em seu prédio quase vazio em Londres, tem um encontro casual com seu misterioso vizinho Harry (Paul Mescal), o que acaba abalando o ritmo de sua vida cotidiana.
À medida que Adam e Harry se aproximam, Adam é levado de volta à casa de sua infância, onde descobre que seus pais falecidos ( e ) estão vivos e parecem ter a mesma idade do dia em que morreram, há mais de trinta anos.
Em entrevista ao The New York Times, o diretor britânico Andrew Haigh revela que muitas escolhas do longa-metragem, inclusive gravar cenas na casa em que passou sua infância, refletem o esforço em atribuir um nível bastante pessoal ao trabalho: “Muitas das coisas sobre as quais eles estão falando e as lembranças que Adam tem de quando era criança são minhas lembranças” confessa.
Acho que fui uma criança triste. […] Quando você é uma criança infeliz, isso molda tudo. Isso não vai embora – sempre estará lá
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Assim como seu protagonista, Andrew é gay. E através do longa-metragem, o cineasta busca explorar a encruzilhadas complicadas, que atravessam a sexualidade, família e aceitação. Além do mistério sobrenatural que o livro original traz, para Andrew Haigh, tanto o amor familiar quanto o amor romântico, também podem ser fenômenos igualmente inexplicáveis.
Todos Nós Desconhecidos estreia em 29 de fevereiro, nos cinemas.
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Fonte: adorocinema