e fizeram parte do elenco do épico mafioso , mas devido à estrutura narrativa, não tiveram uma única cena juntos. Passariam então mais duas décadas inteiras até que os vencedores do Oscar (com De Niro indicado novamente ao por ), que agora haviam amadurecido e se tornado estrelas ainda maiores de Hollywood, realmente ficassem juntos diante das câmeras pela primeira vez.
Em 1995, finalmente chegou a hora: na obra-prima policial vs. gangster de , , disponível no Star+.
Heat, no original, vive do duelo entre os grandes atores Pacino e De Niro, mas também tem muito mais a oferecer.
170 minutos e nada mais
Com o remake de seu próprio filme, , o diretor de e , Michael Mann, apresentou-se igualmente virtuoso em vários níveis: Fogo Contra Fogo é um drama de personagem, suspense de gangster e filme de ação em um – sem perder em nenhuma das áreas. Em vez disso, elas combinam perfeitamente e se complementam para criar um resultado geral envolvente.
Nenhum dos 170 minutos é desperdiçado. Finalmente, muitos espetáculos paralelos emocionantes são abertos, nos quais outros, incluindo , e também trazem os principais personagens do elenco para o centro das atenções e dão ainda mais peso ao evento como um todo.
No meio da história sobre o astuto ladrão Neil McCauley (De Niro), que quer realizar um último grande feito, e o policial Vincent Hanna (Pacino) que o está caçando, há duas cenas muito centrais que fazem o thriller forte e absoluto ser destaque.
Encontro dos gigantes
Em Fogo Contra Fogo, Michael Mann realmente brinca com o tão esperado confronto entre Pacino e De Niro, já que, basicamente, eles não tiveram muito mais tempo de tela juntos aqui do que em O Poderoso Chefão 2.
Por muito tempo, as histórias dos dois protagonistas são contadas lado a lado com total igualdade, de modo que você logo percebe que embora os dois homens estejam em posições opostas da lei, na verdade eles não são tão diferentes. A pintura simples em preto e branco não acontece aqui. Portanto, é difícil decidir em qual dos dois você deve realmente cruzar os dedos.
Warner Bros.
Em última análise, Mann transforma a “necessidade” do ator em virtude. É justamente a cuidadosa estrutura do duelo entre os personagens que compensa quando eles finalmente se encontram pela primeira vez no meio do filme – e em mais uma jogada brilhante, não em uma cena de ação, mas em uma simples conversa em uma lanchonete.
Pacino e De Niro deliberadamente não ensaiaram a conversa antes das filmagens para conseguir um efeito ainda maior – com total sucesso: a tensão eletrizante que borbulha sob a superfície cria uma atmosfera de edição e faz com que o confronto entre as duas lendas de Hollywood crie o momento de filme desejado para a eternidade.
Uma das filmagens mais impressionantes
Mas a ação não é abandonada. Embora Mann a use apenas em doses muito criteriosas, quando se trata disso, ele ataca os personagens de forma ainda mais brutal. Isto é provavelmente mais evidente nas filmagens de tirar o fôlego nas ruas de Los Angeles, após um assalto a banco fracassado.
O que Mann dispara aqui no verdadeiro sentido da palavra é uma força absoluta e sem paralelo em termos de intensidade. O cineasta cria uma sensação suada de estar no meio das coisas, por um lado através da expansão dinâmica da cena, mas sobretudo com a ajuda do extraordinário design sonoro.
Esta cena de ação é tão realista que foi utilizada pelos fuzileiros navais durante o treinamento
Em vez de projetar primeiro o ambiente e os sons das armas, Mann gravou o ruído de fundo não adulterado diretamente no set. Os tiros sempre reverberantes que são refletidos ameaçadoramente dos arredores tornam o perigo onipresente na cena.
Fogo Contra Fogo é e continua sendo um dos melhores filmes de todos os tempos. O suspense de ação garantiu, com razão, um lugar no top 100 de melhores filmes.
A propósito, você sabia que o próprio Michael Mann de Fogo Contra Fogo? Fogo Contra Fogo 2 realmente existe. E não é só: o livro em breve será transformado em filme.
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Fonte: adorocinema
