Aclamado personagem dos quadrinhos, Juiz Dredd vem fazendo um bom trabalho desde os anos 1970, levando sempre ordem às sociedades mergulhadas no caos. Com uma excelente popularidade entre os fãs, estúdios logo passaram a pensar em uma adaptação para as grandes telas, sendo lançado, assim, em 1995, O Juiz – um total fracasso cinematográfico.
Apesar do revés, quase duas décadas depois, os apaixonados pela franquia viram nascer Dredd, um longa-metragem bem-visto pela crítica mas que falhou miseravelmente em termos financeiros.
Para se ter ideia, Dredd despertou grande entusiasmo nos especialistas, alcançando uma classificação de 60/100 no Metacritic e 79% no Rotten Tomatoes, dois sites referências em termos de críticas de cinema. Com um orçamento na casa dos 50 milhões de dólares, somente 41 milhões foram recuperados, o que o configurou como grande prejuízo para as companhias envolvidas.
Durante uma entrevista antiga para o Den of Geek, Karl Urban, protagonista do longa-metragem, mostrou-se contente com o resultado do filme, defendendo o mesmo ao afirmar que o grande erro da produção não foi de origem cinematográfica, mas sim, de marketing.
O filme não foi um fracasso. Na verdade, as críticas foram muito boas. [‘Dredd’] simplesmente não chegou às bilheterias. Mas como falha um filme que recebe 78% de críticas positivas no Rotten Tomatoes? Isso porque o público não sabia. Ninguém sabia que o filme estava saindo. Dredd representa uma falha de marketing, não de cinema.
Em 2016, foi revelado que o astro tinha a vontade de dar continuidade à franquia. No Twitter, Urban chegou a provocar o assunto, citando a Netflix e o Prime Video em um movimento que animou os fãs.
“Dredd 2: Eu faria!! @netflix ou @Amazon. Há uma mina de ouro de histórias sensacionais de Mega city!”
Fonte: adorocinema