Pocahontas, tal como Mulan, pertence à nova era das princesas da Disney, mais afastadas de Cinderela, Aurora (A Bela Adormecida) ou Branca de Neve, e mais próximas do que viriam a ser Merida (Valente), Elsa (Frozen) ou Moana. Os valores inabaláveis de Pocahontas, sua relação e seu cuidado com a natureza, seu espírito livre e independente – todas essas características fizeram da indígena uma das personagens femininas mais relevantes da Disney.
Não só ela, mas a animação de 1995 em si também foi importante para o estúdio, tendo se tornado sua 5ª maior bilheteria nos anos 90 e ganhado tanto o Oscar de Melhor Trilha Sonora quanto o de Melhor Canção Original (“Colors of the Wind”). Foi, sem dúvida, um dos grandes lançamentos do chamado “Renascimento da Disney”, período que se estendeu por toda aquela década e no qual a empresa voltou a emplacar um filme atrás do outro.
Como acontece em tantos outros clássicos da Casa do Mickey, Pocahontas não está livre de erros – e notamos um que certamente passou despercebido por você e pela maioria dos espectadores. Deixamos aqui dois frames da sequência em questão, logo após a protagonista descobrir que John Smith está preso.
Nakoma, a melhor amiga de Pocahontas, vai procurá-la e a encontra inconsável por saber que seu amado está sendo mantido em cativeiro por sua própria tribo e que foi condenado à morte pelo assassinato do guerreiro Kocoum. Nakoma agarra a jovem pela mão e começa a levá-la até John.
Durante a caminhada, as duas seguem de mãos dadas, como podemos confirmar abaixo. Mas há algo que não bate. Você já identificou? Ainda não? Olhe com mais atenção para a sombra de Pocahontas e Nakoma.
Apesar de suas mãos estarem juntas, no chão elas aparecem completamente separadas. Um pequeno detalhe que provavelmente escapou da equipe e dura poucos segundos, mas que sempre esteve lá e que não compromete em nada a qualidade técnica do longa.
Se você não tinha se atentado a isso, fica a dica: você pode ver e rever Pocahontas no catálogo do Disney+!
Fonte: adorocinema