Atualizada em 29/12/2022
Pelé morreu hoje, aos 82 anos, e deixou uma carreira brilhante no futebol brasileiro e mundial. Se você é fã da turma do Chaves, sabe que o Rei do Futebol já esteve nas telonas (o nosso Chavinho preferiu ver o filme do Pelé).
Ano passado, ele ganhou um documentário na Netflixe, antes disso, o jogador já tinha uma cinebiografia. Mas sua relação como os cinemas começou antes! O Rei do esporte mais popular do mundo tem uma verdadeira intimidade com as telonas.
Além de ser a figura central de documentários como Isto é Pelé, O Rei Pelé e Pelé Eterno, Edson Arantes do Nascimento também já tentou a sorte como ator em algumas produções nacionais e internacionais. O Rei do Futebol já chegou a declarar que queria ganhar um Oscar!
Relembre os “gols de placa” de Pelé nos cinemas.
O Barão Otelo no Barato dos Bilhões
Como banqueiro, Pelé é um ótimo meio-campista, mas o diretor Miguel Borges decidiu escalar o Rei no papel de um credor. Com direito a suspense e tudo para não revelar o rosto do jogador antes da hora certa, O Barão Otelo no Barato dos Bilhões coloca o célebre Grande Otelo em busca de financiamento para suas tresloucadas aventuras – e só o Dr. Arantes pode ajudá-lo.
A Marcha
Em 1972, o astro interpretou seu primeiro papel dramático: em A Marcha, ele viveu Chico Bondade, um escravo liberto determinado a concretizar o abolicionismo no Brasil. Dirigido por Oswaldo Sampaio, Pelé foi nosso Django brasileiro – sem os litros de sangue dos filmes de Tarantino e Christoph Waltz, é claro.
Os Trombadinhas
Quando Pelé diz “Eu sou o Jô Soares, piranha”, ele está falando a verdade: em Os Trombadinhas, o personagem do Rei do Futebol realmente está “disfarçado” de Jô Soares para tentar erradicar a pobreza das ruas de São Paulo e cuidar dos jovens sem-teto. Isso que é um plot complexo, não é mesmo?
Fuga para a Vitória
Em um campo de concentração da Alemanha nazista, um time de futebol treina para derrotar a equipe de Hitler. Conheça a esquadra mais improvável de todos os tempos: Pelé, Michael Caine, Max von Sydow, Sylvester Stallone no gol e John Huston como “técnico” – leia-se diretor. Escalação mais impossível que a façanha do New York Cosmos de juntar o Rei e o mítico Franz Beckenbauer no mesmo time.
Pedro Mico
Sob a direção de Ipojuca Pontes, Pelé interpretou metade do malandro e personagem-título de Pedro Mico. A outra parte do papel – a voz – foi feita por Milton Gonçalves. O Rei convenceu o diretor com a bola nos pés, mas não com as palavras. Destaque para a cena “quente” do astro do futebol com a atriz Tereza Rachel.
Os Trapalhões e o Rei do Futebol
Na década de 1980, Pelé, sempre na crista da onda, se juntou às maiores estrelas do cinema nacional da época: os Trapalhões, protagonizando Os Trapalhões e o Rei do Futebol. No longa, o maior jogador de todos os tempos interpreta o repórter esportivo Nascimento, que ajuda os Trapalhões a desmascarar a corrupção no futebol local.
Solidão – Uma Linda História de Amor
O último trabalho de Pelé nos cinemas foi em Solidão – Uma Linda História de Amor, onde interpreta um amigo do personagem de Tarcísio Meira. Ainda apresentando resquícios narrativos da época da pornochanchada, o filme é um drama romântico erótico dirigido por Victor di Mello (ao lado do Rei na foto acima).
Fonte: adorocinema