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Cinema

Atrizes da Broadway contam a nova versão de A Cor Púrpura: Alegria e aspiração na história histórica

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Retornando aos cinemas pelas mãos de , chega aos cinemas brasileiros com um novo olhar: dessa vez baseado no que ficou em cartaz no final de 2007.

Alguns nomes se repetem desde a primeira adaptação de 1986, como Steven Spielberg, e a autora da obra na Produção Executiva. Já no elenco, as atrizes e , que estiveram presentes no musical de retornam respectivamente como Celie Johnson e Sofia.

Elas vão contar uma nova versão de A Cor Púrpura

Fantasia Barrino, que também interpretou o papel principal como Celie na Broadway, já que em sua vida pessoal acabou passando por abusos e tragédias semelhantes às da personagem.

“Não foi um momento divertido e eu não o aproveitei. Não o aproveitei porque minha vida era como a de Celie.” Compartilhou a atriz em entrevista ao SensaCine.

Mas então surgiu a oportunidade de interpretar Celie novamente na tela grande, com um elenco completamente novo e em outra fase de sua vida. “Quando me pediram, hesitei muito, mas estou feliz por tê-lo feito”, destaca. “Eu sabia que tinha que fazer isso pelas novas gerações, pelas mulheres jovens.”

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Warner Bros.

Assim como Barrino, Danielle volta ao seu papel vivido no teatro, a atriz que compartilhou ser uma experiência totalmente diferente estar em uma produção para o cinema da mesma história foi uma das atrizes do elenco indicadas ao na categoria de

“É muito raro um ator interpretar o mesmo personagem em dois meios diferentes.” Destaca Brooks. A atriz lembra que, em 2015, sua versão do musical era uma produção muito pequena em que tinham que usar muito a imaginação: “Usávamos e enrolamos para fazer o bebê”.

Para Brooks, “mudou o jogo” dar vida ao seu personagem no filme, no qual, ao contrário da peça, ela tinha um bebê real em mãos. “Foi tão divertido estar neste mundo real e sentir todos os elementos ao meu redor.” Observa a atriz.

Uma segunda chance para Shug Avery

quase teve um destino parecido com suas colegas de trabalho, já que foi convidada a viver sua personagem do filme, a cantora Shug Avery, na Broadway, mas acabou recusando o papel na época.

“Antes do filme, eu ia interpretar Shug na Broadway, mas recusei porque não achava que minha voz poderia trabalhar em oito shows por semana.” Conta a atriz, que reconhece que cantar foi um desafio para ela.

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“Graças a Deus, Shug voltou de uma forma que eu poderia dar o meu melhor e isso era neste filme porque você vai ao estúdio, grava a música e faz playback no set.”

Shug é um personagem chave na vida de Celie porque é ela quem, de certa forma, abre os olhos dela para o mundo e mostra que há vida além dos abusos e maus-tratos que ela sofre em casa por parte de seu . “A química é fundamental em qualquer colaboração em um filme”. Destaca Henson sobre seu trabalho com Barrino.

Por trás desta versão de A Cor Púrpura está Blitz Bazawule

A mais nova adaptação , com o diretor , que assume as rédeas do filme com uma grande responsabilidade.

“É um texto muito sagrado e importante. Tem sido uma fonte de cura para muitas pessoas”, afirma. “Para mim, era muito importante que contribuísse ativamente para o cânone que é A Cor Púrpura.”

Como fez isso? Colocando o espectador na mente de Celie. “A maneira de fazer isso foi explorar o estado mental de Celie. Dar a Celie imaginação, dar a ela poder e vontade da forma como, se não estivéssemos em sua cabeça, nunca veríamos isso”.

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Isso também esteve muito presente na parte visual. “Normalmente, quando você vê filmes de época, eles não têm saturação, apenas tons sépia. Decidimos superar essas fotos que têm mais de 100 anos e entrar nesse mundo porque aquelas pessoas viviam em cores”, explica.

“Era muito importante que esta versão tivesse um tom visual muito sedutor. Era importante mostrar a felicidade e a dor. Nenhuma pessoa sofre apenas dor”, observa. “Era muito importante para mim que nossa história não fosse apenas sobre trauma e dor, mas também sobre alegria e aspiração”. Pontua Bazawule.

A Cor Púrpura está disponível nos cinemas.


A Cor Púrpura




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Fonte: adorocinema

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