Aladdin faz parte do chamado “Renascimento da Disney”, período que se estendeu por toda a década de 90 e no qual o estúdio voltou a emplacar uma animação atrás da outra. São muitas cenas memoráveis no filme de 1992, que, como em qualquer clássico do estúdio, vinham sempre acompanhadas de easter eggs. Sim, aqueles detalhes escondidos ao longo da história que só os mais atentos costumam notar.
Se você acompanha o AdoroCinema, já sabe que, nos minutos finais de Aladdin, está uma dessas surpresinhas: quando Jafar lança vários feitiços sobre o palácio, um deles atinge o tigre Rajah, que momentaneamente assume as feições de um gato e, em seguida, de Mickey Mouse. Mas as homenagens à extensa filmografia da Disney não param por aí!
Em um determinado momento, o Sultão está fazendo uma pilha de bonecos em seu palácio. São várias miniaturas coloridas de animais, entre os quais está o protagonista de outro desenho aclamado: a Fera, de A Bela e a Fera (1991). Na quarta fileira de cima para baixo, à esquerda, lá está o príncipe que foi condenado por uma feiticeira a viver na forma de um monstro até que descobrisse o amor verdadeiro.
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Nessa mesma imagem, mais perto da base da pirâmide de brinquedos, é possível ver uma arara vermelha que lembra muitíssimo Iago, o fiel companheiro de Jafar. A princípio seria estranho fazer uma referência a um personagem do próprio filme, mas só pode ser Iago com aquele bico amarelo e as pontas das asas pintadas de azul.
Outros dois easter-eggs teriam sido colocados nesse trecho. Ali na altura de Iago, mais para a esquerda, encontramos um tigre laranja com listras pretas que se parece bastante com Shere Khan, de Mogli – O Menino Lobo (1967). Acima, quase no meio da pilha, podemos identificar um crocodilo que, apesar de não ter traços específicos, nos faz pensar no Tic Tac de Peter Pan (1953), que não só comeu uma das mãos do Capitão Gancho, como se dedica a persegui-lo pela Terra do Nunca.
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Ufa, agora acabou! Porém, vale lembrar que, ao longo de Aladdin, boa parte do simbolismo é promovido pelo Gênio. Por exemplo, quando Aladdin promete libertá-lo uma vez concedidos seus desejos, o Gênio transforma sua cara na de Pinóquio (1940) para chamar o rapaz de mentiroso.
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Na mesma sequência, o Gênio tira magicamente um caranguejo de dentro de um livro de receitas. Não é qualquer crustáceo, e sim o Sebastião de A Pequena Sereia. O longa de 1989 também foi dirigido por Ron Clements e John Musker.
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Na ausência do Gênio, são Aladdin e Jasmine que apresentam ao público mais easter eggs. A bordo do tapete voador, eles passam por vários “pontos turísticos” do mundo – entre eles o Templo de Zeus, que vemos em Hércules (1997), e a Cidade Proibida, que vemos em Mulan (1998). Confira no vídeo a seguir:
E aí, você notou mais algum detalhe escondido em Aladdin? Conte para a gente! A animação está disponível no catálogo do Disney+.
Fonte: adorocinema
