A penúltima Tela Quente do mês de março, programada para hoje (20), apresentará A Vilã. Dirigido por Jung Byung-Gil, de Confissão de Assassinato e Carter, o longa acompanha Sook-hee, uma assassina treinada que nasceu para matar. Ela era apenas uma garotinha quando o seu treinamento começou em Yanbian, na China.
Após a morte de seu mentor, quando lhe foi dada a chance de começar uma nova vida, ela veio para a Coreia do Sul como agente do governo. Eles prometeram a ela que ela estaria livre depois de dez anos de serviço. Então ela começa sua nova vida como atriz de teatro. Mas logo dois homens, Joong-sang e Hyun-soo, aparecem em sua nova vida. E ela começa a descobrir segredos profundos e sombrios sobre seu passado. Eventualmente, ela toma o assunto em suas próprias mãos.
Festival de Cannes
O longa estreou no Festival de Cannes, no Lumiere Theatre, onde foi ovacionado de pé durante quatro minutos após a sua conclusão. O público prestigiou o projeto ao lado do diretor e do elenco principal.
Conexões com John Wick
Em determinado trecho da narrativa, a cena de luta ninja impulsionada por uma moto foi ponto de partida para uma sequência de John Wick 3: Parabellum. Durante a divulgação do longa, Keanu Reeves aborda a inspiração no projeto de Jung Byung-Gil, bem como o restante da equipe.
“A Vilã é um ótimo filme de ação e eu vi uma ótima sequência de moto nele. Nas primeiras vezes que assistimos, eu e minha equipe de efeitos especiais e dublês ficamos impressionados com essa ideia. Eles desenvolveram essa sequência de moto, o que foi novo para nós”, disse o produtor do longa estrelado por Keanu Reeves.
Ângulos inovadores
O diretor Byung-Gil Jung utilizou câmeras específicas para alguns trechos do longa, com ângulos inovadores e alguns equipamentos menores. A ideia era não apenas apresentar um novo modelo de filmagem de ação, mas também dar ao espectador a impressão de vivenciar a ação.
“Eu definitivamente tento pensar em novos métodos para tentar fazer essas sequências de ação. Tento pensar em que tipo de equipamento seria mais útil. Usamos câmeras menores sob as rodas da moto para obter uma nova tomada”, revelou o realizador.
“Novos [equipamentos] e novos ângulos de câmera são os recursos que definem um filme de ação, então eles foram fortemente considerados. Às vezes, técnicas de câmera portátil para uma experiência mais visceral para os espectadores e, às vezes, em vez de seguir o dublê, fazemos com que o dublê carregue as câmeras sozinho.”
Fonte: adorocinema