Três anos após o anúncio oficial, finalmente entrou no catálogo do Disney+. Com produção de e supervisão do diretor , a série chega ao serviço de streaming como uma continuação direta da aclamada animação dos anos 1990 – desta vez reformulada sob novas tecnologias do audiovisual.
A trama acompanha os acontecimentos posteriores ao capítulo final da saga anterior, no qual um moribundo Charles Xavier se diz orgulhoso dos x-men antes de ser levado por Lilandra Neramani. Desta vez, na ausência do Professor X, quem comandará a equipe é ninguém menos do que Magneto.
Em entrevista ao AdoroCinema, Jake Castorena falou sobre a essência da aclamada equipe de super-heróis e como a série se comunica com temas que sempre orbitaram as aventuras dos mutantes da Marvel, como, por exemplo, a contínua metáfora para as lutas de minorias. Ainda que tenham passado mais de 30 anos desde o início de , a trama continua atual.
Olha, no final das contas, X-Men é, sempre foi e sempre será uma alegoria sobre preconceitos. Quando você tira essa parte fundamental dos X-Men, não são mais os X-Men
“Crescemos tanto como sociedade quanto como povo, mas ainda temos pontos cegos. Ainda temos muito pela frente, sempre podemos melhorar”, disse ele quando questionado sobre a forma como a animação, mesmo passada em 1997, dialoga com questões atuais. “Há uma razão para estarmos trazendo de volta os X-Men dos anos 90. Se fizer sentido para você, esses preconceitos, a família que escolhemos e a busca por sua própria tribo são coisas que resistem ao teste do tempo, são questões muito humanas.”
Ele completa: “Dizer que isso passou ou que não existe mais seria uma falácia, certo? E então eu acho que até esse ponto, agora é mais importante do que nunca nos inclinarmos para a série, a atração dos anos 90. E apenas ver o quão longe chegamos, mas também ver o quão longe iremos como pessoas.”
Marvel Animation
Antes de serem introduzidos ao Universo Cinematográfico da Marvel, X-Men’ 97 será a primeira produção mutante do Marvel Studios. Durante a entrevista, Jake ainda citou a responsabilidade ao aceitar essa missão o levou diretamente a outro ponto crucial da franquia.
“Os X-Men são uma equipe. Você não vai a eles por causa de um só personagem, você quer ver todos eles [juntos]. Quando você tem uma riqueza de personagens como estes não é difícil que pessoas ao redor do mundo encontrem alguém com quem possam se identificar ou se relacionar”, explica.
O produtor acrescenta: “Acho que essa é uma das grandes coisas que X-Men tem, não apenas com a alegoria sobre preconceitos, mas também com as pessoas que podem pensar ‘Eu me vejo neles e como eles reagem ou não reagem a certas questões, provações, tribulações e vitórias’. Acho que é daí que surge o amor pela franquia e o amor por esses personagens, porque todos podem se identificar.”
Com dois episódios eletrizantes, a série deu início à primeira temporada na manhã de hoje (20). Com mais 8 capítulos pela frente, a exibição acontecerá sempre às quartas-feiras.
Fonte: adorocinema
