Já em cartaz nos cinemas brasileiros. Transformers: O Despertar das Feras segue surpreendendo os fãs mais antigos da franquia e, até o momento, atingiu cerca de 193 milhões de dólares na bilheteria global.
Parte de um soft reboot da saga de robôs alienígenas, a trama se passa nos anos 1990. Introduzindo os Maximals, Predacons e Terrorcons em uma aventura global, o filme apresenta mais um capítulo da batalha entre os Autobots e Decepticons na Terra. Noah (Anthony Ramos), um jovem astuto do Brooklyn, e Elena (Dominique Fishback), uma ambiciosa e talentosa pesquisadora de artefatos, são arrastados para o conflito enquanto Optimus Prime e os Autobots enfrentam o terrível novo inimigo empenhado em sua destruição chamado Scourge.
Um dos momentos mais surpreendentes do filme, além da união entre humanos e robôs estrelada pelo personagem de Anthony Ramos e o alien Mirage, está no encerramento do filme quando o protagonista recebe um cartão do G.I. Joe, sugerindo um futuro crossover entre as franquias.
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Em recente entrevista ao The Hollywood Reporter, o diretor Steven Caple Jr. revelou os bastidores que levaram a esse desfecho. Segundo o veículo, o cineasta estava interessado em tornar o filme um dos capítulos mais diferentes de toda a saga. Por isso, trouxe Transformers parecidos com animais, os Maximals, um vilão devorador de planetas, o Unicron, e, por fim, a deixa do filme com outros personagens da Hasbro.
Ao se lembrar de uma série de quadrinhos de 1987, chamada G.I. Joe e Transformers, ele apresentou a ideia de crossover aos produtores, que gostaram da proposta e sugeriram que ele seguisse a abordagem “peça perdão, não permissão” .
“[O produtor Lorenzo di Bonaventura] disse: ‘Talvez você não apresente isso ao estúdio. Talvez você apenas escreva no roteiro e vá em frente. Deixe-os ler o rascunho do filme e veja como reagem.’ E foi isso que fizemos”, contou o realizador.
“O estúdio reagiu positivamente e eles disseram, ‘Bem, como fazemos isso? Como fazemos isso acontecer?’” conta Caple. “A Paramount não sabia que havia uma graphic novel crossover, mas a Hasbro sabia. E assim levou tempo. Demorou quase dois anos para passar por todo o sistema, conversar com todos e ter uma ideia.”
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Ele acrescenta: “Tive que falar com todos os produtores e deixá-los saber a visão ou direção que eu estava seguindo. Eu não sabia tudo no momento em que lancei pela primeira vez ou quando eles leram pela primeira vez, mas durante o fazendo este filme, começou a ficar cada vez mais profundo. Então eu sabia um pouco mais sobre a direção que queria seguir com os Joes, mas o estúdio estava a bordo desde o início. Demorou um pouco para que todas as partes concordassem e se acomodassem.”
Já sobre o futuro, Caple deixou claro que a junção dos universos foi feita a fim de deixar o campo preparado para futuras aventuras conjuntas. “Mesmo nas histórias em quadrinhos de Transformers, há outros planetas e coisas assim, e eu pensei: “Estamos pensando muito pequeno”. Então, se vamos fazer o filme número oito, nove e dez, talvez haja uma maneira de tornar tudo mais expansivo e ramificar.”
Fonte: adorocinema