Os reatores de fusão nuclear são bem difíceis de controlar: você precisa aquecer um gás a temperaturas altíssimas, de até 150 milhões de graus, enquanto aciona eletroímãs para evitar que ele se expanda e danifique as paredes da estrutura – tudo isso sem gastar mais energia do que a gerada pela fusão.
Eles criaram um algoritmo de IA que é capaz de identificar situações de instabilidade do plasma (o gás aquecido), e agir para controlá-las, 300 milissegundos antes que elas aconteçam (1).
A IA foi alimentada com dados de vários reatores experimentais, e aprendeu sozinha o que deveria fazer. Em seguida, foi testada com sucesso num deles, mantido pelo National Fusion Facility (laboratório do governo americano na Califórnia).
Fonte 1. Avoiding fusion plasma tearing instability with deep reinforcement learning. E Kolemen e outros, 2024
Fonte: abril